sábado, 4 de junho de 2005

Saudades do que vi

O último post foi colocado no ar a partir do Centro de Ciência Viva de Porto Moniz, dedicado ao desporto, a motricidade humana e à actividade física em geral.
Mas houve muito mais que vi, senti, provei, cheirei. Tirei muitas fotografias mas, acima de tudo, registei imagens, sons, cheiros e cores da Madeira que jamais poderei esquecer.
Vi uma terra dedicada ao turismo, actividade maior em torno da qual tudo gira e tudo acontece.
Tudo é pensado para promover actividade, atrair pessoas e gerar empregos e riqueza: centros de ciência viva, museus, parques temáticos, pólos tecnológicos, turismo especializado, vasta oferta comercial, entre outras realidades que são exemplo para quem está habituado a viver sob um modelo de desenvolvimento que apenas gasta e não cria, apenas delapida e não aumenta, apenas vê a população a diminuir em vez de criar oportunidades de fixação para quem vem estudar ou para os 'filhos da terra' que foram para fora e não podem regressar por falta de oportunidades.
Aqui ficam algumas imagens, seleccionadas de entre as várias centenas que a máquina captou; ainda assim, sempre menos do que as que gravei na minha memória.
A primeira imagem que aqui repdroduzo diz respeito à paisagem que se obtém a partir de Ponta do Sol, olhando para o lado de Funchal.


A segunda é tirada a partir do museu "Casa das Mudas", na Calheta e pode ver-se a praia da mesma povoação, cuja areia veio da costa de Marrocos (parte também da Figueira da Foz, devido ao pânico que causou uma eventual propagação de bichinhos existentes na areia africana).


A que se segue é da Casa das Mudas, o tal musue que tem protocolo com Serralves e que venceu recentemente um prémio europeu de arquitectura. Fui lá duas vezes: uma para ver a exposição de fotografia e a de banda desenhada e outra para a inauguração de uma exposição com quadros da colecção Berardo - vale pelo Paula Rego, sobretudo. Cá fora, pontua o espaço uma escultura de Botero.


A quarta imagem é a que obtive do Parque Temático de Santana, um local de cultura, de conhecimento, de ciência, de lazer e de comércio de artesanato local, promovendo a economia local dos artesãos. Excelente espaço, excelentes conteúdos, restaurante, self-service, pavilhões temáticos, simuladores de realidade virtual, filmes-documentários 3D, entre outros. Algo que poderia ser feito - deveria! - em Abrantes, em torno da água, do azeite ou das actividades económicas predominantes.


Ainda no parque temático, existe um pavilhão dedicado à história das actividades económicas da madeira: a cana de açucar, o vinho, o turismo, principalmente.


No lado norte da ilha, São Vicente foi o destino seguinte, depois de sair de Santana, onde chovia. Como que por magia, o tempo mudou (muda tanto!) e a imagem que se segue é do vale que desagua no mar, em São Vicente.


Depois, continuo. Agora, vou à inauguração da exposição de Maria Lucília Moita na Galeria Municipal de Arte.

Mas volto.

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