Já lá vão 111.
Nada melhor do que um momento de reflexão, sobre a política, os partidos, as pessoas que votam e as que não votam, os movimentos cívicos, o fenómeno da abstenção, os truques, os vícios, as "jotas", as "quotas", entre outros.
Não, não vou divagar. Vou remeter-vos para Fernando Ruivo, do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.
Por lá encontramos ainda Boaventura de Sousa Santos, com profundas reflexões, como esta: "Numa sociedade democrática, o critério fundamental para avaliar a eficiência e a racionalidade da reforma da AP e do Estado é o seu impacto na cidadania e, especialmente, nos direitos sociais dos cidadãos. A reforma será progressista se promover esses direitos".
E segue dizendo: "Ao contrário, será uma reforma conservadora se puser em causa os direitos dos cidadãos. E assim sucederá se for de soma-zero, se os ganhos do Estado se traduzirem em perdas para os cidadãos".
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