Há coisas que são inevitáveis, em nome da competitividade, como os custos da mão e obra, a produtividade, as qualificações e competências dos funcionários, entre outras, que determinam a fixação ou deslocalização de investimentos no país.
Agora, quando as razões são outras, é caso para perguntar se o Ministro Manuel Pinho anda a dormir, afastado, doente ou já não se interessa pelos assuntos da sua competência, com zelo e empenho?
É que a notícia do presumível futuro encerramento da fábrica da Peugeot-Citroen, em Mangualde, assusta, sobretudo depois do encerramento da Opel na Azambuja. Falo da manchete do Diário Económico de hoje. Que nos traz uma "bela" prenda nesta quadra natalícia, sem dúvida nenhuma...
Quando é que alguém explica a este Governo o que é a proactividade, a antecipação de problemas pela sua resolução e outras coisas que, nos dias de hoje, são absolutamente essenciais a governos visionários?
Nos comentários, certeiros, dos leitores do Diário Económico, podemos ler alguns interessantes, que nos deixam a pensar:
- "o que anda a fazer este governo? se não dorme, ressona...POBRE PORTUGAL";
- "expropriam tudo e todos para desviar uma auto-estrada, mas para manter postos de trabalho, não há liquidez";
- "Todos nós somos culpados. Fazem falta as antigas forças revolucionárias. Os chamados "esquerdalhos" por todos os quarantes partidários politicos";
- "À boa maneira portuguesa, os proprietários dos terrenos entraram na especulação imobiliária, esquecendo que essa moda de enriquecer de um dia para o outro é típico de países do 3º mundo e que gente de países civilizados não pactua com gente dessa laia. Resultado: mandam-se mais 6.000 pessoas para o desemprego, por causa duns alarvezinhos portuguesinhos. Haja vergonha e que alguém ponha fim a esta merda de indígenas, duma vez por todas";
- "Este tipo de situações só serve de publicidade para outras empresas ligadas ao ramo automóvel que ainda por cá estão se começarem a questionar - mas como é que ainda não pensámos nisso?".
Enfim, poderia continuar nas citações, mas recomendo uma leitur desta peça e vou-me questionando: até quando a Mitsubishi irá garantir os seus postos de trabalho no concelho de Abrantes?
Espero que durante muito tempo.
Esperemos todos que 2007 nos traga mais alegrias. Oxalá!
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