Homenagem, respeito, gratidão.
Tinha eu 10 anos quando Karol Wojtyla, na altura com 58, foi escolhido para Papa e adoptou o nome de João Paulo II.
Recordo-me vagamente de Paulo VI e lembro-me da curta passagem pela cadeira de S. Pedro de Joo Paulo I.
Praticamente cresci com João Paulo II como Papa.
Revi nos últimos dois dias as visitas dele a Portugal, através de retrospectivas televisivas. Senti emoção ao recordar principalmente as duas primeiras.
O homem que mudou o Mundo, poderia sintetizar o seu Pontificado. Um Mundo que viu mudar o seu contexto geopolítico desde 1978, em parte devido à sua acção. Um Mundo mais livre.
A lenta agonia do seu falecimento traduz a firme vontade de ser um verdadeiro homem ao serviço da Igreja Católica, um exemplo de sofrimento humano, um exemplo de defesa de valores universais, não obstantenão termos todos concordado sempre com as posições conservadoras que assumiu em matérias sensíveis e sobre valores dessa mesma Vida.
Um Papa missionário, de palavra espalhada pelo Mundo. Uma prova de fé e de entrega.
Vou ter dificuldade em habituar-me a outro Papa.
É a vida!
Que Deus o tenha em Paz a seu lado e lhe dê a justa retribuição do Bem que ele fez e espalhou durante a sua vida entre nós.