domingo, 29 de maio de 2005
Madeira
quarta-feira, 25 de maio de 2005
Crise? Qual crise?
José Sócrates, revelando incompetência e desconhecimentos inadmissíveis para quem sabia que podia ser Primeiro Ministro, veio dizer que não tinha noção do tamanho do ‘buraco’. Não acredito: é claro que tinha, talvez não às décimas mas todos deveriam saber que o ‘monstro’ estava cada vez maior e mais voraz. Lamento as sucessivas operações de cosmética e maquilhagem que os governos de António Guterres até Santana Lopes foram efectuando. Louvo as medidas de Manuela Ferreira Leite e respeito cada vez mais, por tudo, Aníbal Cavaco Silva. Que diferença!
Agora, depois do engodo, vem o dito por não dito: aumentam-se os impostos, muda-se a idade de reforma, mexe-se nos privilégios dos que menos podem reivindicar, não se toca nos interesses dos grandes grupos empresariais e nas grandes lógicas corporativas.
As portagens nas SCUT estão para breve, os trabalhadores do Estado vão ser sacrificados, o Sistema Nacional de Saúde ameaça consumir os recursos remanescentes que ainda possam existir, enfim, vai ser um ataque ao Zé-Pagode feito por quem jurou defender o povo e melhorar a sua vida.
E nós por cá, como reagimos à crise?
Não existe crise por cá, ao que parece. Em tempo de contenção, avança-se com um projecto no Tejo, de construção de um açude que vai custar talvez mais de 2 milhões de contos (10 milhões de euros). Ao todo, com o que já foi feito, vão ser ‘enterrados’ nas margens do Tejo mais de 4 milhões de contos (20 milhões de euros).
Vai ser feito um campo de basebol, modalidade absurda e sem expressão.
Vão surgir quilómetros de alcatrão, pinturas de avenidas, substituição de piso nos campos de ténis por relva sintética, comparticipações para melhoramentos em polidesportivos, balneários no campo da bola dos Casais de Revelhos (após anos de adiamentos), dinheiro para festas, associações, enfim, um número infindável de ‘clientelas’ a quem é preciso agradar em ano de eleições, em cima dessas mesmas eleições.
Vamos ter imensas inaugurações e festas para sorrisos fáceis de circunstância. Porém, em contrapartida, as ETAR funcionam mal apesar do elevado montante do seu investimento e dos valores excessivamente elevados que pagamos em tarifas na conta mensal da água.
Crise? Qual crise?
A grande conta será paga depois, nos impostos municipais, nas taxas e nas tarifas.
Os efeitos deste ‘tsunami’ serão sentidos por mais de 20 anos no nosso concelho.
Crise? Qual crise?
Por cá, a dita passa ao lado dos poderes públicos. A maior parte das empresas e das famílias tem dificuldade em arranjar os trocos necessários para poderem continuar a existir. Mas os poderes públicos locais dão largas à sua imaginação e toca de fazer de conta que a responsabilidade da consolidação das contas públicas nacionais – que tem de passar por contributos subsidiários de todos os patamares do Estado – não é coisa que tenha a ver com Abrantes.Mais uma estátua na rotunda do Rossio, passeios com muros horríveis em Tramagal – mandados demolir depois de construídos, por ordem de Nelson de Carvalho, no exacto dia em que os ‘independentes’ de Tramagal davam uma conferência de imprensa – dão o mote para o contributo invertido do Município de Abrantes para a consolidação das contas públicas nacionais.
terça-feira, 17 de maio de 2005
Mentirosos e Demagogos
quarta-feira, 11 de maio de 2005
Pôr do Sol
terça-feira, 10 de maio de 2005
Hiperdelírio
domingo, 8 de maio de 2005
Nada de novo
(crédito de foto devido a http://www.ideotario.com/blog500_zzz_flor019.jpg)
quarta-feira, 4 de maio de 2005
Assembleia de Militantes a 14 de Maio
terça-feira, 3 de maio de 2005
Causa Ambiental
Em Abrantes, temos de garantir que assim será. Temos de ter confiança de que a gestão ambiental, promovida pela Município, é séria, transparente e eficaz.
Temos o direito de saber porque razão algumas análises a águas em Abrantes contêm cianeto, cádmio, bromo e outros metais pesados, nocivos à saúde.
Temos o direito de saber se todos os mecanismos de segurança industrial estão assegurados para evitar que novas (e outras menos novas) unidades industriais no concelho, não irão ter reflexos na saúde dos trabalhadores e da população, com o surgimento de doenças profissionais mortais e sem cura, onde a silicose é exemplo?
Temos o direito de saber se o aterro apenas recebe resíduos sólidos urbanos.
Temos o direito de saber porque razão as violações sistemáticas dos parâmetros legais máximos de substâncias proibidas nas ETAR e outros sistemas de saneamento, detectadas em equipamentos muito caros surgidos recentemente com pompa e circunstância por esta gestão socialista, não são, afinal, corrigidas e continuam a existir violações em cima de violações?
Temos, sobretudo, o direito de dar a conhecer tudo, de divulgar, de agitar consciências adormecidas e de encontrar as respostas.
O que se está a passar em Abrantes é preocupante. Pela minha parte, darei a conhecer, em breve, alguns elementos que possuo na minha posse.
Para já, fica apenas o alerta.
A gestão segundo uma perspectiva de Desenvolvimento Sustentável, aderindo às iniciativas das Agenda 21 Local é possível. Mais do que possível, é desejável.
É um compromisso, um instumento, um meio para atingirmos fins mais razoáveis de gestão ambiental.