Em Abrantes, temos de garantir que assim será. Temos de ter confiança de que a gestão ambiental, promovida pela Município, é séria, transparente e eficaz.
Temos o direito de saber porque razão algumas análises a águas em Abrantes contêm cianeto, cádmio, bromo e outros metais pesados, nocivos à saúde.
Temos o direito de saber se todos os mecanismos de segurança industrial estão assegurados para evitar que novas (e outras menos novas) unidades industriais no concelho, não irão ter reflexos na saúde dos trabalhadores e da população, com o surgimento de doenças profissionais mortais e sem cura, onde a silicose é exemplo?
Temos o direito de saber se o aterro apenas recebe resíduos sólidos urbanos.
Temos o direito de saber porque razão as violações sistemáticas dos parâmetros legais máximos de substâncias proibidas nas ETAR e outros sistemas de saneamento, detectadas em equipamentos muito caros surgidos recentemente com pompa e circunstância por esta gestão socialista, não são, afinal, corrigidas e continuam a existir violações em cima de violações?
Temos, sobretudo, o direito de dar a conhecer tudo, de divulgar, de agitar consciências adormecidas e de encontrar as respostas.
O que se está a passar em Abrantes é preocupante. Pela minha parte, darei a conhecer, em breve, alguns elementos que possuo na minha posse.
Para já, fica apenas o alerta.
A gestão segundo uma perspectiva de Desenvolvimento Sustentável, aderindo às iniciativas das Agenda 21 Local é possível. Mais do que possível, é desejável.
É um compromisso, um instumento, um meio para atingirmos fins mais razoáveis de gestão ambiental.
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