sexta-feira, 25 de novembro de 2005

Microsoft investe em Portugal

A notícia não me surpreende porque não é nova.
Quando o Professor Cavaco Silva foi a Vila de Rei para ser homenageado, em breves palavras trocadas com Carlos Pinto, Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, fui por ele informado de que a Microsoft iria investir em Investigação & Desenvolvimento em Portugal, concretamente na Covilhã, um concelho que se vê e sente estar em pleno desenvolvimento e progresso, numa base consolidada, apostando a sério na criação de riqueza.
Não sei se é este, em concreto, esse investimento de que falámos. Talvez mas, para o focus do meu pensamento, iso agora não importa.
Hoje, o Sapo traz-me mais novidades.
Cito só o 1º parágrafo: «Concretizando uma promessa de longa data, a Microsoft Portugal anunciou hoje a criação do primeiro centro de Investigação e Desenvolvimento no domínio da fala e linguagem natural no mundo. O Centro fazia parte de um projecto patrocinado pelo ministro José Mariano Gago e acordado com Bill Gates quando este esteve em Portugal, em 1998.»
Poderíamos ser tentados a supor que o investimento poderia recair no nosso Pólo Tecnológico. Mas não...
Porquê? Porque é que o investimento por cá é tão ténue?
Porque é que o investimento neste concelho é mais público, em obra não reprodutiva, que compromete o nosso futuro, do que em capital multiplicável?
João Paulo Girbal, Director Geral da Microsoft Portugal, em declarações que surgem na peça noticiosa apontada «prevê que sejam investidos directamente no centro 10 milhões de euros nos próximos cinco anos, criando pelo menos 25 postos de trabalho directos e cinquenta indirectos».
Grão a grão enche a galinha o papo. Por cá, talvez para prevenir uma eventual pandemia da gripe das aves, nem papo, nem galinha, nem milho.
«E esta, hein?», diria o saudoso Fernando Pessa.

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