Que fique claro: do ponto de vista político, a atitude do Presidente da CMA sobre o seu, até aqui, VP Albano Santos permite leituras possíveis já e depois de apurar melhor os dados em equação, a começar na reunião da próxima 2ª feira. Se me for pedida reserva, reserva terei. Por isso entendo poder escrever já, sem qualquer condicionamento, um pouco a quente é certo, mas procurando preservar a dignidade das pessoas envolvidas, meus adversários políticos mas que respeito.
A situação é triste. Ninguém pode ficar satisfeito, mas não se deve nem pode ignorar o facto político do momento, na política doméstica.
Pessoalmente, lamento o sucedido. Não fico feliz por ver alguém triste, lesado ou angustiado. Não! Lamento mesmo o sucedido e sei que nestes dias a vida não é fácil para ninguém. E lamento que tenha havido gente satisfeita com esta situação. Não é caso para isso.
Contudo, em termos políticos - e é aí que me importa focalizar a discussão - poderão ser legítimas várias leituras e interpretações.
O "Mirante" on line de hoje já traz reacções de Albano Santos. A serem verdadeiras - presumo que serão - juntam-se aos elementos materialmente relevantes já disponíveis.
Diz Albano Santos, ao contrário de Nelson de Carvalho, que afirmara serem razões de falta de confiança funcional que, afinal, foi ele - Albano - quem perdeu "confiança pessoal e política no presidente da câmara Nelson Carvalho".
E mostra algum agastamento pessoal: "Defendi-o em mil batalhas, em situações em que muitos fugiram".
Não quero tecer comentários adicionais. Não devo. Penso que apenas escrevo sobre factos, neste assunto. A personalidade dos protagonistas, a sua forma de ser e estar, entre outros, não são por mim referidos. Quem sou eu para o fazer? A consideração que tenho, pessoalmente, pelas pessoas envolvidas, leva-me a ter essa reserva. Mas, repito, politicamente há leituras a fazer. Talvez ainda seja cedo. É preciso esperar por mais dados materialmente relevantes.
Para já, e para além do link ao "Mirante", aqui fica uma réplica do comunicado assinado pelo Presidente da CMA e que é público, por ter sido profusamente distribuído. Foi fácil obter uma cópia.
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