Finalmente a barreira psicológica dos 400 Euros de salário mínimo irá, quase de certeza, ser atingida em 2007. Actualmente, o salário mínimo nacional é de 385,90 Euros, o que implica um aumento de 3,6%.
Nem sequer é muito, é apenas um número redondo, por isso o Governo o "propagandeia" colhendo daí alguns frutos de simpatia.
A CGTP "quer" 410 Euros, a UGT fica-se pelos 405 Euros para 2007. Os empresários ficam mais abaixo, nos 395 Euros. É o "jogo" do costume.
A meta são os 500 Euros. Para a CGTP isso deverá acontecer em 2010. Para os patrões, isso só deverá acontecer lá para 2012 ou 2013, o mais tarde que for possível, em nome da competitividade das empresas e da sobrevivência de muitas.
Numa coisa Governo e patrões estão de acordo, o que não colhe junto das centais sindicais: a evolução do SMN deverá ficar associada e indexada ao desempenho da inflação, da produtividade e do crescimento do PIB. Acho muito bem, acho mesmo que já deveria ser assim desde há muito, só peca por tardia esta medida.
O SMN português é o mais baixo da Europa dos 15 e foi mesmo já ultrapassado por países dos 25, designadamente Eslovénia e Malta. No Luxemburgo, o salário mínimo é o triplo do português, sensivelmente.
Vamos ver se a pequena e micro economia se aguenta com estes aumentos, que traduzem, é certo, custos acrescidos para as empresas e mais receita para o Estado, nas contribuições e impostos incidindo sobre mais massa salarial.
Sem comentários:
Enviar um comentário