O PSD vai a votos no distrito de Santarém.
Por razões que bem conheço apenas há uma lista candidata aos órgãos distritais. Não é o cenário ideal, é o possível.
Há uns anos atrás, um alto dirigente distrital defendia que os deputados deveriam estar fora dos órgãos dirigentes e que deveriam fazer política no Parlamento, deixando a acção executiva nos distritos para outros companheiros.
Não fui quem o disse – foi outro, com enormes responsabilidades. Hoje, esse senhor fica feliz, radiante mesmo, por ver os 3 deputados do PSD eleitos pelo distrito como candidatos a Presidentes dos 3 órgãos que vão a votos: a Mesa da Assembleia Distrital, o Conselho de Jurisdição Distrital e a Comissão Política Distrital.
Contradições? Não! Convicções voláteis, direi eu.
Estamos a 10 dias das eleições e ainda ninguém tem conhecimento público das listas concorrentes. “O seguro morreu de velho" e deixem lá primeiro que termine o prazo para pagamento de quotas – dia 10, hoje! – para depois serem anunciados os nomes dos escolhidos. Parece que é a partir de hoje que se conhecem os “eleitos”, vencedores à partida por ausência de oposição organizada.
Não sou – não serei – um dos escolhidos. Mesmo que fosse convidado, no actual cenário, nas actuais circunstâncias, com aquilo que antevejo ser o grupo de trabalho e a forma de trabalhar, não aceitaria. Mas isso nem se coloca porque eu jamais – jamais! – seria convidado.
Leio o programa de candidatura que me enviaram simpaticamente por mail e que está disponível no sítio http://santaremdistritais2006.com. Pergunto-me como pode haver programa de candidatura se não há lista, ou antes de haver lista. Ou, dito de outro modo, quem vier a ser convidado tem de assumir o programa e sobre o mesmo não tem direito a opinar? Ou, ainda de outro modo, será que já há lista “fechada” e apenas não é divulgada por rigor de tacticismo com receio que possa surgir (ainda) outro projecto, não de oposição (não gosto dessa palavra) mas de alternativa?
Mas, voltando ao programa. Um lema extenso, cinzento, sem inovação: “um PSD forte para servir uma Região”. Qual Região (em maiúsculas)? Somos favoráveis à criação das Regiões? Defendemos a Regionalização? Não havia outra palavra?
Depois, os eixos estratégicos. No primeiro, ficamos a saber que “a próxima Comissão Política Distrital dever ter como objectivo estratégico desencadear as acções necessárias para que, no espaço de 10 a 15 anos, possamos inverter esta tendência” de o PSD ser um contribuinte deficitário para o esforço eleitoral que o PSD tem obtido no país. Isto é, Santarém vale menos votos no PSD do que a média nacional e os novos dirigentes distritais querem mudar essa sorte.
Como? Pois é, de concreto nem uma ideia, nem uma medida, nem uma actividade – ficamos pelo objectivo estratégico. Ficamos apenas a saber que isso será possível fugindo ao rótulo de partido de direita e ao populismo, para ocuparmos o “centrão”. Ah!, ainda fiacmos a saber que isso far-se-á com um projecto reformista. Alguém arrisca alguma proposta ou medida política para esse desiderato? Não, pura ilusão rapidamente transformada em desilusão da prosa lida.
Vamos ao eixo 2: “o PSD distrital deve ambicionar estrategicamente contribuir de forma significativa – quer enquanto força política na oposição, quer como partido político com propostas para o exercício do poder – para que a região possa, a médio prazo, competir com as regiões mais dinâmicas do país e da Europa”.
Porra!, uma frase tão longa que pouco ou nada diz. Na oposição onde? Nacional? Nas autarquias? Mas temos Presidentes de Câmara eleitos pelo PSD que estão a dar o seu contributo – com o seu projecto – para aproximarmos a nossa “região” (novamente a palavra região, agora em minúsculas, não será a Região por certo) numa das regiões mais dinâmicas da Europa.
Depois chegamos às propostas de actuação interna.
Anunciar que a Comissão Política Distrital não irá tomar partido de uma qualquer disputa de poder pela liderança nacional é algo que nunca existiu e duvido que alguma vez venha a ser verdade, no PSD ou noutro qualquer partido nacional com ambição de poder. Ainda por cima conhecendo a apetência de alguns dirigentes distritais para se movimentarem bem nos corredores do poder interno do PSD da São Caetano à Lapa, com décadas de experiência e saber acumulado… Enfim, alguma coisa tinha de ser dita. Na Hungria um Primeiro Ministro está a braços com os cidadãos por ter admitido que mentiu ao povo...
Como será concretizada a medida 4, que passa pela motivação dos quadros provenientes da sociedade civil para a vida partidária? Fica por concretizar como é que isso se faz, embora este seja um princípio saudável e uma necessidade imperiosa. Mas, com os exemplos que existem na “comunidade política”, está cada vez mais difícil assegurar bons quadros nos partidos. Há adesões – e algumas boas, belíssimas – mas a maioria vem à espera de receber e não de dar.
O resto das propostas de actuação interna são pacíficas. Curtas, mas ainda assim pacíficas. Aceitáveis.
Agora, por fim, as propostas de actuação externa.
Acho bem a constituição do Conselho Económico e Social. Muito bem.
Agora, o objectivo 2, o que é aquilo "ó meus senhores"? Cito: “reivindicar os meios e recursos necessários à região e denunciar os erros do poder socialista no distrito, com recurso à actuação do grupo de Deputados na Assembleia da República”.
Passando por cima da referência, novamente, à “região” (??), acho bem que os deputados trabalhem em prol do distrito pelo qual foram eleitos mas o poder de reivindicação não se esgota no Parlamento. Então os membros do Conselho Económico e Social, que se pretendem representativos dos poderes informais a nível económico, social, cultural, desportivo, associativo e por aí fora, não podem – não devem? – ser um grupo de pressão e reivindicação ao nosso lado? Cada vez mais os jogos políticos são ancorados em desejos, reivindicações, pressões e movimentos da sociedade civil. Conceder o exclusivo das lutas aos eleitos na Assembleia da República não me parece bem. Até porque tenho o exemplo recente do trabalho (muito mau) que foi feito em torno do papel do Hospital de Abrantes no CHMT e sei que o exclusivo de protagonismo dos deputados nesse assunto ia dando maus resultados. Ainda bem que estivemos atentos e reagimos ao acontecimento. Por isso, acho mal que os deputados actuem com base nas suas 3 cabeças, exclusivamente. Até porque as bases raramente – nunca, quase nunca – são ouvidas.
Por isso, o objectivo 3 é curto. Não é de “abertura e diálogo” com estruturas representativas da “actividade económica, sindical, educativa, cultural e associativa” que precisamos; é de interacção, agir e interagir, trabalhar em conjunto respeitando as diferenças, somar em vez de subtrair, multiplicar em lugar de dividir. Estabelecer como fronteira a "abertura e o diálogo" é, nos dias de hoje, erguer uma barreira que a nada de positivo pode conduzir.
Os 3 restantes objectivos parecem-me saudáveis, normais, correntes mas sempre aceitáveis.
Findo o programa, com que pessoas o mesmo irá ser cumprido? Ainda não sabemos mas já se recolhem proponentes de assinaturas para a chamada "lista unipessoal".
Tenho dito e redito que respeito muito os Presidentes de Câmaras Municipas. Na verdade, estou e estarei sempre disponível para ajudar no que me for possível para proporcionar reeleições e vitórias para o PSD, em todos os concelhos do distrito de Santarém.
Contudo, no actual contexto de contra-ciclo, nova lei das finanças locais, necessidade de concentração em esforços de reengenharia interna nas autarquias, preparação de novo ciclo de investimentos num quadro financeiro novo e mais restritivo, a par com a necessidade de não perder simpatias no eleitorado, para ganhar novamente em 2009, alguém imagina que um Presidente de Câmara tem tempo e disponibilidade para ajudar o PSD no árduo trabalho que é necessário fazer nos próximos anos?
Por isso, entendo que, no actual contexto, não faz sentido “encher” a distrital de autarcas; por isso, defendo que os quadros dirigentes deveriam ser pluridisciplinares, trabalhadores empenhados, capazes de empreender, com vontade de meter mãos à obra; por isso, defendo que a forma de construir uma lista não deve ser exclusivamente por quotas de concelhos e, de entre esses concelhos, escolher os Presidentes de Câmara, os Presidentes ou Vice-Presidentes de concelhias (excepto em Abrantes!) ou alguém da sua estrita confiança.
Fazer isso é contribuir para fragilizar, à partida, uma equipa de trabalho. Desejo estar enganado e que a lista que venha a ser conhecida me desminta.
Caso contrário, seria tudo muito previsível e até poderia adivinhar o que se iria passar em seguida, em Abrantes. A estratégia já a conheço, a receita é antiga, o adversário sempre o mesmo, escondido em jogos de sombras. As mesmas sombras com que acusaram algumas pessoas no distrito, sob o manto do anonimato.
Quando assim é, algo vai mal. E eu penso que vai muita coisa mal (por exemplo, a inexistência de estruturas do PSD em diversos concelhos e o amorfismo e marasmo em muitos deles). Misturada com alguma coisa boa.Tudo somado, fazendo o balanço, a minha avaliação é negativa. Mas é a minha. Que também me auto-avalio e, tantas vezes, concluo que poderia fazer melhor. E tenho de fazer melhor. Mas isso não me impede de ver as limitações dos outros. E, se me ouvissemm, até poderia dizer o que penso, directamente a essas pessoas. Mas não, não há contactos, não falamos com regularidade, apesar de eu ser (por enquanto) Presidente da concelhia de Abrantes do PSD.
Por razões que bem conheço apenas há uma lista candidata aos órgãos distritais. Não é o cenário ideal, é o possível.
Há uns anos atrás, um alto dirigente distrital defendia que os deputados deveriam estar fora dos órgãos dirigentes e que deveriam fazer política no Parlamento, deixando a acção executiva nos distritos para outros companheiros.
Não fui quem o disse – foi outro, com enormes responsabilidades. Hoje, esse senhor fica feliz, radiante mesmo, por ver os 3 deputados do PSD eleitos pelo distrito como candidatos a Presidentes dos 3 órgãos que vão a votos: a Mesa da Assembleia Distrital, o Conselho de Jurisdição Distrital e a Comissão Política Distrital.
Contradições? Não! Convicções voláteis, direi eu.
Estamos a 10 dias das eleições e ainda ninguém tem conhecimento público das listas concorrentes. “O seguro morreu de velho" e deixem lá primeiro que termine o prazo para pagamento de quotas – dia 10, hoje! – para depois serem anunciados os nomes dos escolhidos. Parece que é a partir de hoje que se conhecem os “eleitos”, vencedores à partida por ausência de oposição organizada.
Não sou – não serei – um dos escolhidos. Mesmo que fosse convidado, no actual cenário, nas actuais circunstâncias, com aquilo que antevejo ser o grupo de trabalho e a forma de trabalhar, não aceitaria. Mas isso nem se coloca porque eu jamais – jamais! – seria convidado.
Leio o programa de candidatura que me enviaram simpaticamente por mail e que está disponível no sítio http://santaremdistritais2006.com. Pergunto-me como pode haver programa de candidatura se não há lista, ou antes de haver lista. Ou, dito de outro modo, quem vier a ser convidado tem de assumir o programa e sobre o mesmo não tem direito a opinar? Ou, ainda de outro modo, será que já há lista “fechada” e apenas não é divulgada por rigor de tacticismo com receio que possa surgir (ainda) outro projecto, não de oposição (não gosto dessa palavra) mas de alternativa?
Mas, voltando ao programa. Um lema extenso, cinzento, sem inovação: “um PSD forte para servir uma Região”. Qual Região (em maiúsculas)? Somos favoráveis à criação das Regiões? Defendemos a Regionalização? Não havia outra palavra?
Depois, os eixos estratégicos. No primeiro, ficamos a saber que “a próxima Comissão Política Distrital dever ter como objectivo estratégico desencadear as acções necessárias para que, no espaço de 10 a 15 anos, possamos inverter esta tendência” de o PSD ser um contribuinte deficitário para o esforço eleitoral que o PSD tem obtido no país. Isto é, Santarém vale menos votos no PSD do que a média nacional e os novos dirigentes distritais querem mudar essa sorte.
Como? Pois é, de concreto nem uma ideia, nem uma medida, nem uma actividade – ficamos pelo objectivo estratégico. Ficamos apenas a saber que isso será possível fugindo ao rótulo de partido de direita e ao populismo, para ocuparmos o “centrão”. Ah!, ainda fiacmos a saber que isso far-se-á com um projecto reformista. Alguém arrisca alguma proposta ou medida política para esse desiderato? Não, pura ilusão rapidamente transformada em desilusão da prosa lida.
Vamos ao eixo 2: “o PSD distrital deve ambicionar estrategicamente contribuir de forma significativa – quer enquanto força política na oposição, quer como partido político com propostas para o exercício do poder – para que a região possa, a médio prazo, competir com as regiões mais dinâmicas do país e da Europa”.
Porra!, uma frase tão longa que pouco ou nada diz. Na oposição onde? Nacional? Nas autarquias? Mas temos Presidentes de Câmara eleitos pelo PSD que estão a dar o seu contributo – com o seu projecto – para aproximarmos a nossa “região” (novamente a palavra região, agora em minúsculas, não será a Região por certo) numa das regiões mais dinâmicas da Europa.
Depois chegamos às propostas de actuação interna.
Anunciar que a Comissão Política Distrital não irá tomar partido de uma qualquer disputa de poder pela liderança nacional é algo que nunca existiu e duvido que alguma vez venha a ser verdade, no PSD ou noutro qualquer partido nacional com ambição de poder. Ainda por cima conhecendo a apetência de alguns dirigentes distritais para se movimentarem bem nos corredores do poder interno do PSD da São Caetano à Lapa, com décadas de experiência e saber acumulado… Enfim, alguma coisa tinha de ser dita. Na Hungria um Primeiro Ministro está a braços com os cidadãos por ter admitido que mentiu ao povo...
Como será concretizada a medida 4, que passa pela motivação dos quadros provenientes da sociedade civil para a vida partidária? Fica por concretizar como é que isso se faz, embora este seja um princípio saudável e uma necessidade imperiosa. Mas, com os exemplos que existem na “comunidade política”, está cada vez mais difícil assegurar bons quadros nos partidos. Há adesões – e algumas boas, belíssimas – mas a maioria vem à espera de receber e não de dar.
O resto das propostas de actuação interna são pacíficas. Curtas, mas ainda assim pacíficas. Aceitáveis.
Agora, por fim, as propostas de actuação externa.
Acho bem a constituição do Conselho Económico e Social. Muito bem.
Agora, o objectivo 2, o que é aquilo "ó meus senhores"? Cito: “reivindicar os meios e recursos necessários à região e denunciar os erros do poder socialista no distrito, com recurso à actuação do grupo de Deputados na Assembleia da República”.
Passando por cima da referência, novamente, à “região” (??), acho bem que os deputados trabalhem em prol do distrito pelo qual foram eleitos mas o poder de reivindicação não se esgota no Parlamento. Então os membros do Conselho Económico e Social, que se pretendem representativos dos poderes informais a nível económico, social, cultural, desportivo, associativo e por aí fora, não podem – não devem? – ser um grupo de pressão e reivindicação ao nosso lado? Cada vez mais os jogos políticos são ancorados em desejos, reivindicações, pressões e movimentos da sociedade civil. Conceder o exclusivo das lutas aos eleitos na Assembleia da República não me parece bem. Até porque tenho o exemplo recente do trabalho (muito mau) que foi feito em torno do papel do Hospital de Abrantes no CHMT e sei que o exclusivo de protagonismo dos deputados nesse assunto ia dando maus resultados. Ainda bem que estivemos atentos e reagimos ao acontecimento. Por isso, acho mal que os deputados actuem com base nas suas 3 cabeças, exclusivamente. Até porque as bases raramente – nunca, quase nunca – são ouvidas.
Por isso, o objectivo 3 é curto. Não é de “abertura e diálogo” com estruturas representativas da “actividade económica, sindical, educativa, cultural e associativa” que precisamos; é de interacção, agir e interagir, trabalhar em conjunto respeitando as diferenças, somar em vez de subtrair, multiplicar em lugar de dividir. Estabelecer como fronteira a "abertura e o diálogo" é, nos dias de hoje, erguer uma barreira que a nada de positivo pode conduzir.
Os 3 restantes objectivos parecem-me saudáveis, normais, correntes mas sempre aceitáveis.
Findo o programa, com que pessoas o mesmo irá ser cumprido? Ainda não sabemos mas já se recolhem proponentes de assinaturas para a chamada "lista unipessoal".
Tenho dito e redito que respeito muito os Presidentes de Câmaras Municipas. Na verdade, estou e estarei sempre disponível para ajudar no que me for possível para proporcionar reeleições e vitórias para o PSD, em todos os concelhos do distrito de Santarém.
Contudo, no actual contexto de contra-ciclo, nova lei das finanças locais, necessidade de concentração em esforços de reengenharia interna nas autarquias, preparação de novo ciclo de investimentos num quadro financeiro novo e mais restritivo, a par com a necessidade de não perder simpatias no eleitorado, para ganhar novamente em 2009, alguém imagina que um Presidente de Câmara tem tempo e disponibilidade para ajudar o PSD no árduo trabalho que é necessário fazer nos próximos anos?
Por isso, entendo que, no actual contexto, não faz sentido “encher” a distrital de autarcas; por isso, defendo que os quadros dirigentes deveriam ser pluridisciplinares, trabalhadores empenhados, capazes de empreender, com vontade de meter mãos à obra; por isso, defendo que a forma de construir uma lista não deve ser exclusivamente por quotas de concelhos e, de entre esses concelhos, escolher os Presidentes de Câmara, os Presidentes ou Vice-Presidentes de concelhias (excepto em Abrantes!) ou alguém da sua estrita confiança.
Fazer isso é contribuir para fragilizar, à partida, uma equipa de trabalho. Desejo estar enganado e que a lista que venha a ser conhecida me desminta.
Caso contrário, seria tudo muito previsível e até poderia adivinhar o que se iria passar em seguida, em Abrantes. A estratégia já a conheço, a receita é antiga, o adversário sempre o mesmo, escondido em jogos de sombras. As mesmas sombras com que acusaram algumas pessoas no distrito, sob o manto do anonimato.
Quando assim é, algo vai mal. E eu penso que vai muita coisa mal (por exemplo, a inexistência de estruturas do PSD em diversos concelhos e o amorfismo e marasmo em muitos deles). Misturada com alguma coisa boa.Tudo somado, fazendo o balanço, a minha avaliação é negativa. Mas é a minha. Que também me auto-avalio e, tantas vezes, concluo que poderia fazer melhor. E tenho de fazer melhor. Mas isso não me impede de ver as limitações dos outros. E, se me ouvissemm, até poderia dizer o que penso, directamente a essas pessoas. Mas não, não há contactos, não falamos com regularidade, apesar de eu ser (por enquanto) Presidente da concelhia de Abrantes do PSD.
Nota final: Aguardo os comentários, as críticas e, sobretudo, as atitudes de represália e perseguição como "ajuste de contas" a este escrito. Sei que vão surgir. Tão certo como 2+2 serem 4.
1 comentário:
caro pedro marques,
parece-me útil o exercício que faz ao analisar o programa eleitoral e a composição da lista candidata. como militante e depois de ter também analisado a informação do site, considero que algumas das suas criticas são relevantes. assinalo as referências à "região", a coincidência dos principais protagonistas serem o próprio grupo de deputados e o facto de alguns eixos estratégicos não serem acompanhados de propostas mais concretas. com outras questões que refere não concordo totalmente.
contudo, e não sendo Vasco Cunha um elemento totalmente estranho às anteriores comissões políticas distritais, assume pela primeira vez o cargo de presidente (espero não estar enganado!), o que é desde logo positivo para que ao fim de tanto tempo surja, para o exterior, uma nova cara no PSD Santarém.
também lamento não terem surgido outras listas, porque isso é normalmente um sinal de pouco dinamismo. o que tem acontecido um pouco por várias concelhias estende-se agora à distrital...
sem mais,
um cidadão torrejano que por vezes acompanha o que se vai passando em Abrantes através do seu blog.
jss
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