- "que ou aquele que julga, examina"
E outra:
- "que ou quem examina, caracteriza, classifica obra de arte, ciência, costumes, comportamentos, etc."
A ainda outra:
- "que ou quem avalia competentemente, distinguindo o verdadeiro do falso, o bom do mau, etc."
Talvez aquela que me querem algumas pessoas imputar seja a seguinte:
- "que ou quem deprecia, tende para a crítica como censura, depreciação, desaprovação; glosador, maledicente"
Sinceramente, não em sinto assim. Penso muito, desde há anos, na nossa cidade e no nosso concelho e possuo uma visão - a minha visão, boa ou má, assumida - do caminho que penso deveríamos trilhar enquanto comunidade.
Muito do que tenho vindo a apontar tem vindo agora a ser seguido. Note-se a recente aposta no tecido económico, na competitividade, no relançamento das actividades económicos enquanto motor de sustentabilidade da nossa região. Note-se a fuga aos equipamentos megalómanos - estão a concluir os que estavam já em curso há dois anos mas não há novos.
Se calhar, eu tinha razão; o Diagnóstico do Plano Estratégico de Cidade dá-me razão - as principais críticas lá apontadas já eu referia há anos atrás.
Isso não faz de mim um crítico no sentido da maledicência - penso que faz de mim alguém com crédito porque ousou apontar os defeitos da governação antes da generalidade dos outros e antes de os responsáveis eleitos maioritariamente terem começado a corrigir a sua estratégia e a sua táctica, embora jamais sejam capazes de admitir que, afinal, as minhas críticas eram bem sustentadas.
Nada melhor do que esta sensação do dever cumprido no post 100; ou, como me dizia um amigo há dois dias atrás, os meus posts são lidos e oxalá houvesse mais gente a verter pensamentos sobre a nossa terra como eu faço; correndo o risco de estar errado mas nunca perdendo força de argumentos.
Sei que me lêem neste espaço. Sei quem e quando, a que horas e a partir de que computador. Sei, não por magia, mas recorrendo às ferramentas web existentes.
Não me sinto mais "inchado" ou mais "desprezado" por isso. Faço o que a minha consciência me dita. E, enquanto assim for, podem contar com a minha presença e as minhas palavras. Pelo menos por mais 100 posts!
Nota: Este fim-de-semana vou estar ausente no Congresso do PSD. Vamos ver no que vai dar mas, para já, não me está a agradar esta história de votar, de braço no ar, as propostas de alteração dos Estatutos. Dizem-me que se a proposta A, de Luís Marques Mendes for aprovada, todas as demais deixam, pura e simplesmente, de ser votadas porque ficarão preterida pela A, se aprovada. Espero que seja mentira mas desde que vi um porco numa bicicleta num circo, tudo pode acontecer-me já.
Espero continuar a procurar as verdades e hei-de encontrar sempre a luz no final do túnel. Assim espero.
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