quinta-feira, 30 de junho de 2005

Recenseamento Eleitoral

O Ministério da Administração Interna, através do Secretariado Técnico dos Assuntos para o Processo Eleitoral, fez publicar no Diário da República nº121 - II Série, de 27.06.2005, o mapa nº11-A/2005, que torna público o número de eleitores inscritos no recenseamento eleitoral à data de 31.05.2005.
Em Abrantes, há 37.289 eleitores inscritos, conforme consta da seguinte lista, já ordenada por ordem decrescente de eleitores:

Como se vê, sem mais comentários, é este o cenário com que somos confrontados. Mais comentários, virão noutro espaço e noutro tempo.

quarta-feira, 29 de junho de 2005

Notas Soltas 1

Olá!



Senti saudades deste espaço.
Passaram 9 dias sem escrever - uma eternidade. Os blogs, sem novos posts introduzidos, perdem a graça e deixam de ser visitados.
A verdade é que tenho andado - como decerto compreenderão - numa azáfama: listas, programas, propostas, reuniões, a que acresce a vida profissional e pessoal, com destaque para a minha família.
Recebi hoje um mail da Câmara Municipal de Abrantes, a convidar-me para os 10 dias de Comemorações dos 500 Anos do Estado Português da Índia.
Com as Escolas encerradas, sem ligação à comunidade escolar, com o período de férias a começar, o que se pode chamar a este tipo de inciativas?
Eu respondo: folclore pindérico com objectivos eleitoralistas.
O que fica para a comunidade depois dos 10 dias de festejos, cujos montantes de despesa ainda não conhecemos, mas dos quais já foram pedidos orçamentos?
Respondo novamente: o lixo para limpar, tal como do desfile dos elefantes ficou apenas o excremento dos paquidermes para apanhar.
Triste sina a nossa...
Quem não sabe é como quem não vê.
Por isso, é preciso dar a conhecer que o actual modelo já não responde aos desafios e que um outro modelo é, não só possível, como desejável.
É preciso salvar Abrantes antes que seja tarde; antes que nada mais reste do que os excrementos dos elefantes brancos que povoam o concelho gerando apenas mais despesa ineficiente, sem que ninguém esteja proecupado com a criação de riqueza, com a elevação do nível de desenvolvimento económico e social, com a criação de mais emprego, com a criação de oportunidade para inverteremos a espiral negativa de perda de população.
Quantas vezes será preciso dizer? Quantas?
Não me cansarei.
O concelho merece mais e melhor. Basta de futuro enganado e adiado. Basta de truques de ilusionismo. Basta de quero, posso e mando. Basta de perseguições. Basta de sobranceria. Basta!

segunda-feira, 20 de junho de 2005

Saudades do que vi - II

Retomo a colocação prometida de imagens, apesar do espaço de tempo de intervalo. Coisas da vida ou a preparação da iniciativa do dia 18. Felizmente, um grande êxito.
A sétima imagem que decidi colocar on-line à vista que se tem a partir de São Vicente para o lado de Porto Moniz.

Mais à frente, já no Seixal, olhando na mesma direcção temos uma praia de areia preta. Notável e singular.


Já em Porto Moniz, espera-nos um Centro de Ciência Viva, dedicado à actividade física, à motricidade e ao desporto.


Ainda em Porto Moniz, as piscinas naturais são, porventura, o ex-libris mais conhecido daquela povoação e sede de concelho da Região Autónoma.


Entretanto, do dia "abriu" e o sol veio espreitar e olhando do lado de Porto Moniz para o de São Vicente, a imagem mudou, mas sempre para melhor.


Já no Centro de Vulcanismo de São Vicente, uma espécie de parque temático sobre a formação das ilhas, foi possível visitar grutas basálticas, muito belas e com grande envolvência formativa.


A arquitectura desta construção é igualmente notável, discreta, funcional, harmoniosa.


Antes de regressar visitámos um novo museu, junto da zona histórica de Funchal, onde se apanha o teleférico para o Monte. Trata-se de um museu sobre a história da Madeira, com boa exposição e histórias e estórias bem contandas e bem documentadas. Recomendável.


sábado, 4 de junho de 2005

Saudades do que vi

O último post foi colocado no ar a partir do Centro de Ciência Viva de Porto Moniz, dedicado ao desporto, a motricidade humana e à actividade física em geral.
Mas houve muito mais que vi, senti, provei, cheirei. Tirei muitas fotografias mas, acima de tudo, registei imagens, sons, cheiros e cores da Madeira que jamais poderei esquecer.
Vi uma terra dedicada ao turismo, actividade maior em torno da qual tudo gira e tudo acontece.
Tudo é pensado para promover actividade, atrair pessoas e gerar empregos e riqueza: centros de ciência viva, museus, parques temáticos, pólos tecnológicos, turismo especializado, vasta oferta comercial, entre outras realidades que são exemplo para quem está habituado a viver sob um modelo de desenvolvimento que apenas gasta e não cria, apenas delapida e não aumenta, apenas vê a população a diminuir em vez de criar oportunidades de fixação para quem vem estudar ou para os 'filhos da terra' que foram para fora e não podem regressar por falta de oportunidades.
Aqui ficam algumas imagens, seleccionadas de entre as várias centenas que a máquina captou; ainda assim, sempre menos do que as que gravei na minha memória.
A primeira imagem que aqui repdroduzo diz respeito à paisagem que se obtém a partir de Ponta do Sol, olhando para o lado de Funchal.


A segunda é tirada a partir do museu "Casa das Mudas", na Calheta e pode ver-se a praia da mesma povoação, cuja areia veio da costa de Marrocos (parte também da Figueira da Foz, devido ao pânico que causou uma eventual propagação de bichinhos existentes na areia africana).


A que se segue é da Casa das Mudas, o tal musue que tem protocolo com Serralves e que venceu recentemente um prémio europeu de arquitectura. Fui lá duas vezes: uma para ver a exposição de fotografia e a de banda desenhada e outra para a inauguração de uma exposição com quadros da colecção Berardo - vale pelo Paula Rego, sobretudo. Cá fora, pontua o espaço uma escultura de Botero.


A quarta imagem é a que obtive do Parque Temático de Santana, um local de cultura, de conhecimento, de ciência, de lazer e de comércio de artesanato local, promovendo a economia local dos artesãos. Excelente espaço, excelentes conteúdos, restaurante, self-service, pavilhões temáticos, simuladores de realidade virtual, filmes-documentários 3D, entre outros. Algo que poderia ser feito - deveria! - em Abrantes, em torno da água, do azeite ou das actividades económicas predominantes.


Ainda no parque temático, existe um pavilhão dedicado à história das actividades económicas da madeira: a cana de açucar, o vinho, o turismo, principalmente.


No lado norte da ilha, São Vicente foi o destino seguinte, depois de sair de Santana, onde chovia. Como que por magia, o tempo mudou (muda tanto!) e a imagem que se segue é do vale que desagua no mar, em São Vicente.


Depois, continuo. Agora, vou à inauguração da exposição de Maria Lucília Moita na Galeria Municipal de Arte.

Mas volto.