quinta-feira, 31 de maio de 2007

Depois de tudo prontinho será assim...

Diz o Hélder Silvano, que me enviou esta "generosa" imagem.

Por acaso, tenho dúvidas que venha a ser assim. Não é pelas casas, que "cheiram" a ALLGARVE. Talvez seja da qualidade da água, não sei... Mas não acredito que as águas do Tejo algum dia venham a ser assim. E que os turistas decidam aqui fazer as suas férias de Verão.
Pode ser que me engane.
De qualquer modo, á uma imagem inspiradora. Obrigado Hélder.

terça-feira, 29 de maio de 2007

Bloggers

No passado sábado juntaram-se alguns bloggers do concelho de Abrantes. Para se conhecerem melhor, para conviverem, para falarem de assuntos mundanos, tantas vezes trazidos para estes espaços.

Não fomos muitos mas - penso - éramos bons!

O resto do fim de semana foi passado a ouvir gracejos sobre Mário Lino. Ele há cada tolo... Vejam só de seguida o que me enviaram via mail: o novo metropolitano da margem sul. Nunca os camelos foram tão famosos. Camelos há muitos, é caso para dizer... seu palerma!

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Mário "pateta" Lino

O senhor Mário Lino que, por acaso, ainda vai estando nomeado no Governo de José Sócrates deve ser o ministro mais idiota de que me lembro. Desde sempre!
Vou apenas aos episódios mais recentes, esquecendo a piada sobre as habilitações literárias do Primeiro Ministro ou a sua queda para o iberismo (ainda me estão "atravessadas" mas pronto!).
Ouvi as palavras de Mário Lino na Ordem dos Economistas. Percebi claramente que ele se referiu à margem sul, no seu todo, como um "deserto".
Porquê? Porque falou da OTA como sendo uma zona com 4 mihões de habitantes. Ora, não estando estes na povoação da OTA, referia-se a uma região mais vasta, a norte do rio Tejo. Por contraste, ao falar da margem sul, referia-se, por certo, a toda a zona envolvente de Lisboa.
Logo, dizer que falava do Poceirão e de Rio Frio, em concreto, é hipocrisia e mentira balofa.
Depois, veio o "senador" Almdeia Santos dizer que apoiava a escolha do Governo, por causa da ameaça de terrorismo. Dizia o decano socialista que, se o aeroporto fosse na margem sul e houvesse um atentado terrorista sobre uma das pontes, o sul ficaria cortado no norte. Então, pergunto eu: sendo o aeroporto a norte de Lisboa, e admitindo o mesmo atentado terrorista na mesma ponte, as margens norte e sul não fical igualmente separadas?
Por outras palavras, o que Almeida Santos deu a entender é que subscreve as palavras tontas e insensatas daquele ministro meio "pateta". É que, para o PS, a margem sul do Tejo parece ser mesmo um deserto, apesar de ali residirem perto de 800 mil portugueses, dispersos por territórios como Setúbal, Sesimbra, Palmela, Seixal, Montijo, Barreiro ou Almada. É que não éparece ser importante que os passageiros do eventual aeorporto da OTA pretendam passar para a margem sul. Os dirigentes do PS admitem que todos fiquem em Lisboa ou na margem norte do Tejo. Só pode ser isso. Porque se dinamitarem a ponte, com o aeroporto na OTA, não parece haver prejuízo para o país nem para ninguém porque ninguém quererá passar para o "deserto".
Bom, e como fazemos com o TGV, que atravessa o rio Tejo, na zona de Lisboa, em ambos os sentidos?
Isso parece que não é relevante. O que é relevante é falar de terrorismo para justificar o aeroporto na OTA? Mas estará tudo doido lá para as bandas do Largo do Rato.
Ainda a propósito de aeroporto: o até há 15 dias nº2 do Governo, António Costa, defendia a OTA, sem margem para discussão. O agora candidato à Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, admite discutir o assunto, dado que existe a Portela, blá, blá, blá. Um vilento e nítido golpe de rins, para adequar o seu discurso ao eleitorado que pretende conquistar. A prova provada de que, em política, é muito frequente trocar convicções por conveniências. Neste caso, para alguém que foi "endeusado" como peso-pesado e catalogado como vencedor antecipado, começamos mal. Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo, costuma dizer-se. Aqui, n este caso, é quase o mesmo, se é que me entendem... Sei que entendem.
Por causa destes exemplos é que a política está tão pouco credibilizada.
Por causa destes exemplos é que os políticos são tidos como todos iguais.
Por casua disso é que o povo, que pode estar a começar a ficar farto deste governo, não muda para o PSD, ou para o PCP, o BE ou o CDS.
Porque são todos uns mentirosos, aos olhos de quem vota. E porque, não vendo diferenças significativas (o PSD também defendia a OTA no governo e agora questiona essa opção, um entre vários exemplos) é que, menos mal, vai preferindo a estabilidade e vai concedendo a vantagem ao PS, o mesmo PS que fez disparar o desemprego para números record, que não consegue relançar a economia (cresce menos do que na média da UE, ou seja, continuamos a divergir) e que continua a manter a progressão das carreiras na função pública congeladas (e no dia seguinte admite o oposto!?!).
O mesmo governo que persegue um professor e o coloca suspenso, premiando o ressurgimento dos "bufos", ainda por cima que retratam e se "chibam" sobne coisas que, tudo aponta, podem não ter sido tal como relatadas.
Não há capacidade para digerir tudo ao mesmo tempo. Ninguém consegue processar tantos disparates e tirar daí conclusões objectivas. Não há lucidez para optar. Não há ninguém novo, arejado, visto como sério e à margem deste sistema cheio de vícios e viciados, em que os políticos dos vários partidos deixaram de fazer política para falarem e agirem politiquez.
Porque se houvesse, tudo seria diferente.
Enquanto isso, parece que vamos ter de continuar a assistir às "boutades" do ministro "pateta".
*
Sobre alguns destes assuntos, vejam por favor:
E pronto. Há muito mais mas estes exemplos já chegam.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Educar em Segurança

As recentes notícias que, todos os dias, nos invadem os lares denunciando situações inacreditáveis com crianças devem levar-nos a reflexões profundas.
Quando eu era criança circulava livremente pela cidade de Abrantes, sempre a pé, com amigos ou sozinho. Havia perigos mas só posso concluir que as ameaças reais eram inferiores àquelas que hoje existem sobre a vida dos meus filhos.
Tanto me dava para jogar à bola na rua, em frente de casa, como para ir andar com carrinhos de rolamentos para o fundo da rua, desaguando na que é hoje Av. 25 de Abril, em carros que nós próprios, miúdos, construíamos. Também podia decidir, com os meus amigos da rua, combinar uma brigas com espadas de pau, com os miúdos de ruas rivais, designadamente da rua de Angola e do grupo que vivia perto do Castelo; às vezes havia cabeças partidas mas nada que não se resolvesse por ali, entre nós. No princípio do Verão, vinham os santos populares, fazíamos fogueiras na rua, que nós saltávamos enquanto houvesse chamas e ficávamos na rua até noite tarde, aí pelas dez e meia da noite. De dia íamos a pé para a piscina e regressávamos ao cair da tarde, por vezes ao princípio da noite. Não havia telemóveis, logo os nossos pais tinham mesmo de confiar que estávamos bem.
Nem quero acreditar no quanto mudou a nossa sociedade, para que a minha cidade, como tantas outras, tivesse deixado de ser segura e oferecesse aos meus filhos e aos filhos de todos aqueles que, corajosos, ainda se decidem pela paternidade (e pela maternidade, claro!), um conjunto infindável de perigos, que espreitam de modo muito vigilante, ameaçando colocar em perigo as suas vidas e a nossa tranquilidade.
Por vezes é um futuro imaginado de muitas cores que se dilui, perdendo todos os pantones da sua paleta e reduzindo-se aos tons de cinza que acompanham as vidas de todos os pais órfãos de filhos pelo resto das suas vidas.
Por isso, quero sublinhar que todos os esforços que possamos fazer para que as nossas crianças fiquem mais esclarecidas, mais formadas, mais seguras, são esforços que devemos encetar com toda a alegria e toda a entrega, porque não têm preço.
O Luís Pombo é pai de uma menina que frequenta a escola onde os meus filhos também vão aprender umas lições. Foi o Luís Pombo quem sugeriu que a associação de pais e encarregados de educação da escola dos nossos filhos – e da qual sou um modesto membro dos órgãos de direcção – realizasse uma sessão consignada especialmente à segurança das crianças. Assim nasceu a sessão “Educar em Segurança: Um Desafio para Vencer”.
É já nesta semana, dia 24, portanto, na quinta-feira à noite, aí pelas 21 horas, no auditório da Biblioteca Municipal António Botto.
O próprio Luís Pombo, pela sua experiência na área da protecção civil, bem como o sub-comissário Arlindo Igreja, da PSP, serão oradores. Poderia haver mais. Mas decidimos, no nosso formato de dois oradores por sessão, que estes chegariam e que estão bem à altura das necessidades.
Esperemos que as pessoas se sintam suficientemente incomodadas com as questões da segurança e apareçam.
Entretanto, a Irene Almeida, que preside à nossa associação de pais, leu um artigo no site
www.educare.pt muito interessante sobre este assunto. Esse artigo conduziu-me a uma investigação, que culminou com o download de um Manual do Clube de Protecção Civil, uma iniciativa que se pretende venha a ser desenvolvida em todas as escolas dos 2º e 3º ciclos (também ao 1º ciclo se essa for a vontade dos agrupamentos de escolas) no próximo ano lectivo.
Este é um sinal de que estamos atentos e até um pouco antecipativos face ao futuro, como se comprova.
Voltarei a este assunto a este manual brevemente. Para já fica o desafio.
‘Bora lá assistir à sessão?

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Novelos & Novelas – acto 5

Nos dias que correm é cada vez mais difícil balizar os partidos políticos de acordo com ideologias e doutrinas de pensamento político.
Em Abrantes, pouco ou nada encontro que me permita dizer que as políticas do partido que nos governa sejam socialistas. Ao cabo de 14 anos de governação sucessiva, vão surgindo sinais cada vez mais agudos de ‘quero, posso e mando’, de organização dos serviços à medida dos objectivos definidos pela maioria e de pouco respeito pelos demais partidos que compõem o sistema democrático.
Agora chegou a vez e a voz nas intervenções produzidas por alguns responsáveis socialistas no concelho em actos públicos dos órgãos do Município.
Há muito que, no blog que mantenho, surgiam comentários acusando-me de ser adepto da política do ‘bota abaixo’, que eu não sou abrantino coisíssima nenhuma e até perguntando-me porque não me ia embora de Abrantes. Sempre foram comentários anónimos, sem rosto, escondidos sob a capa de um cobarde anonimato.
Porém, na última sessão da Assembleia Municipal um responsável eleito pelo PS, com grandes responsabilidades no passado assumidas na gestão dos destinos do concelho, disse algo que merece ser trazido ao conhecimento público.
Numa das suas habituais intervenções de elogio à actividade da câmara para a qual trabalha em regime de prestação de serviços, António Mor ter-se-á excedido na linguagem, provavelmente entusiasmado com a necessidade de prosseguir com a sua habitual tendência para louvar Nelson de Carvalho e seus pares. A dada altura, ‘notificou’ todos aqueles que não apoiam as políticas prosseguidas pelo PS no concelho a irem-se embora e deixarem em Abrantes aqueles que são apoiantes socialistas. A coisa dita passou mais ou menos despercebida, mas foi dita e terá ficado registada (espero), assumindo contornos de chauvinismo e sectarismo graves que não podem passar em claro. Ainda por cima, António Mor falava na sessão imediatamente após a do 25 de Abril, ainda no mesmo mês, a habitual Abril que elogiamos porque nos devolveu, em 1974, a possibilidade de discordarmos livremente uns dos outros sem que nada de mal nos aconteça.
Houve gente que se esforçou para que as importantes conquistas de Abril fossem uma realidade e fico chocado quando é um militante e dirigente de um partido que se diz socialista quem vem defender que, afinal, os que discordam de quem manda não deve viver na mesma comunidade e que o melhor que tem a fazer é recomeçar a sua vida noutro concelho ou mesmo noutro país.
Como se Abrantes não precisasse de todos…
Por descargo de consciência vou ao sítio do PS na Internet e procuro as bases programáticas para poder rebuscar definições doutrinárias que me procurem dar razão. Fico à espera de encontrar algo nas ‘bases programáticas’ do PS que me diga que, afinal, na nossa sociedade e na nossa comunidade, todos temos espaço, apesar das diferenças de partido, de confissão religiosa (ou ausência de qualquer credo), de afinidades clubísticas, de raça, de orientação sexual ou outras.
E volto a ficar chocado: em lugar das indicadas bases programáticas, quando ‘clico’ no botão respectivo, surge-me um documento que se chama “Compromisso de Governo para Portugal 2005-2009”.
As bases programáticas foram substituídas por um programa de governação. O programa doutrinário é, afinal, apenas instrumental.
Com jeitinho, a meio este documento, na área de “novas políticas sociais” ainda me surge um horizonte de esperança, num capítulo chamado “política de não discriminação”. Mas logo fico, novamente, defraudado. Para resumir tudo isto, o PS diz apenas que “assume integralmente as disposições constitucionais e as orientações da União Europeia em matéria de não discriminação com base na orientação sexual”.
Sobre a liberdade de opinião, nada. Sobre o direito a discordarmos uns dos outros, o partido da “tolerância” nada diz; sobre o direito a podermos viver livremente nas nossas terras, mesmo discordando, não sendo acusados nem perseguidos por isso, nem uma palavra.
Agora sim, percebo porque razão António Mor disse o que disse. Porque, provavelmente, para o PS, há muito que isso terá deixado de ser relevante.
Só assim se justifica que, com enorme leviandade, o autarca tenha ‘convidado’ aqueles que não se revêem nas políticas de governação do PS em Abrantes a saírem do concelho.
E volto a encontrar uma frase interessante, na área de “qualidade da democracia, cidadania, justiça e segurança”, no capítulo “modernizar o sistema político, qualificar a democracia”. Diz assim: “o aperfeiçoamento da democracia não se reduz a reformas das instituições, mas implica um processo exigente de melhoria dos instrumentos de expressão e participação democráticas”. E acrescenta que o PS defende uma alteração no “sistema de Governo das autarquias locais, de modo a assegurar a formação de executivos municipais homogéneos, mais coerentes e eficazes, e, simultaneamente, uma democracia local mais efectiva, com reforço dos poderes de fiscalização da Assembleia Municipal”.
É isso. Fez-se luz. António Mor não concordará, porventura, que haja vereadores da oposição na Câmara Municipal. E talvez o recado tenha sido para os dois vereadores eleitos pelo PSD, entre os quais me incluo.
Bem pode continuar a defender as suas ideias, ainda que, na minha opinião, infelizes ideias. Era só o que faltava eu fazer-lhe o jeito de sair do concelho de Abrantes apenas porque não apoio e não defendo os projectos, as políticas e as apostas feitas pelo PS.Hei-de continuar aqui e a defender aquilo em que acredito. Podem crer!

domingo, 6 de maio de 2007

A maior placa de indicação de trânsito é portuguesa!



Pois claro!

Uma grande pesquisa

A ONU resolveu fazer um grande estudo de mercado, uma investigação, uma pesquisa. A pergunta era:
POR FAVOR, DIGA HONESTAMENTE QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE A ESCASSEZ DE ALIMENTOS NO RESTO DO MUNDO.
Foi uma bronca enorme, um fracasso enorme, um desastre pelos resultados:
- Os europeus no norte não entendem o que significa ESCASSEZ;
- Os africanos não sabiam o significado de ALIMENTOS;
- Os espanhóis não compreendem o que significa POR FAVOR;
- Os americanos perguntaram o significado de RESTO DO MUNDO;
- Os cubanos estranharam e pediram explicações sobre o que significa OPINIÃO;
- Em Portugal, o Parlamento reuniu para tentar perceber o que significa DIGA HONESTAMENTE.
(Recebi via mail)