Andava à procura de um documento no meu arquivo quando encontrei um texto, redigido pelo Sr. Manuel Maurício, conhecido socialista - e meu amigo desde o tempo em que fomos ambos líderes concelhios das "jotas", eu da JSD, ele da JS - e homem que gosta de estar sempre por dentro dos acontecimentos.
Como homem do Rossio que é, fez publicar um texto no Mirante, em 17.07.2003, num momento em que o Governo era liderado pelo Dr. Durão Barroso, após a vitória do PSD nas eleições legislativas de Fevereiro de 2002 (já lá vão 5 anos!).
Eis o texto, que considero ainda actual:
«A 2ª Repartição de Finanças de Abrantes, localizada na Cidade (Freguesia de Rossio ao Sul do Tejo), e não nos arredores desta, como afirma o Sr. Director de Finanças do Distrito de Santarém, vai ser encerrada. Porquê? Ninguém explica.
O referido responsável disse ao jornal Primeira Linha, que se na Capital de Distrito não existem duas repartições, em Abrantes também não se justifica que tal aconteça. Se é só por isto, o argumento não convence. Mais, devemos então partir do pressuposto que as directivas lançadas, ao tempo, pelo governo do PSD estavam erradas, quando propunham que também em Tomar e Santarém houvesse desdobramento destes Serviços.
Deduzo pelas afirmações do Sr. Director que na altura tal não aconteceu, apenas e só porque em Tomar e Santarém houve inércia na execução dessas mesmas directivas.
Como podemos acreditar que as medidas, agora preconizadas são as melhores no que concerne à prestação de mais qualidade e eficácia, na prestação de serviço/atendimento, que estão obrigados a prestar aos Cidadãos? Em que medida contribui tal acção, para a tão propalada modernização na Administração Pública?
Todos sabemos, foi recentemente transferida de edifício municipal, a 1ª Repartição para um edifício alugado (quanto custará ao erário público mensalmente?). Sendo que este terá sido dimensionado para albergar os funcionários que ali exercem funções como se irão agora encaixar mais pessoas, no mesmo espaço? E estará a área do público em condições de receber mais utentes de forma condigna? Não acredito. De acordo com constatação que fiz, quando ali me desloquei, recentemente.
Mais obras de adaptação, mais dinheiro dos nossos impostos a ser gasto, sabe-se lá a que propósito, serão a solução a adoptar? Serão respeitadas todas as regras de segurança e higiene no trabalho a que a lei em vigor, obriga?
Para uma boa gestão de recursos é fundamental que primeiro, se pense nas pessoas e nas condições que lhes vamos oferecer, para executarem as suas tarefas.
Precisamos também de saber quanto, gastaram os nossos governantes na aquisição do espaço que ao que parece vai ficar, brevemente, devoluto. E que futuro terá? Como recuperarão o investimento feito? Estou convicto que os Cidadãos merecem mais e melhores explicações, sobre este assunto. Quem as dará?
Como nota final, quero só recordar que foi na vigência e por directivas emanadas de um Governo do PSD que a 2ª Repartição de Finanças foi instalada na nossa Cidade. É caso para dizer: O PSD a deu, o PSD a tirou e como diz o Povo: “Quem dá e tira, vai para o Inferno.” Por isso, estes Senhores que se cuidem...»
E agora, Manel? A Repartição, com o PS no Governo, está a funcionar onde? Não é verdade que ainda poderia ter ficado onde estava? Nao é verdade que este Governo, socialista por sinal, não ligou a mínima às palavras do socialista de Abrantes?
Reflexões sobre isto ficam a cargo de cada um. Em política, não de pode ser nem populista, nem demagogo e aqui, o Manel - que é até é pessoa séria - abusou um bocado de "partidarite aguda".
Como homem do Rossio que é, fez publicar um texto no Mirante, em 17.07.2003, num momento em que o Governo era liderado pelo Dr. Durão Barroso, após a vitória do PSD nas eleições legislativas de Fevereiro de 2002 (já lá vão 5 anos!).
Eis o texto, que considero ainda actual:
«A 2ª Repartição de Finanças de Abrantes, localizada na Cidade (Freguesia de Rossio ao Sul do Tejo), e não nos arredores desta, como afirma o Sr. Director de Finanças do Distrito de Santarém, vai ser encerrada. Porquê? Ninguém explica.
O referido responsável disse ao jornal Primeira Linha, que se na Capital de Distrito não existem duas repartições, em Abrantes também não se justifica que tal aconteça. Se é só por isto, o argumento não convence. Mais, devemos então partir do pressuposto que as directivas lançadas, ao tempo, pelo governo do PSD estavam erradas, quando propunham que também em Tomar e Santarém houvesse desdobramento destes Serviços.
Deduzo pelas afirmações do Sr. Director que na altura tal não aconteceu, apenas e só porque em Tomar e Santarém houve inércia na execução dessas mesmas directivas.
Como podemos acreditar que as medidas, agora preconizadas são as melhores no que concerne à prestação de mais qualidade e eficácia, na prestação de serviço/atendimento, que estão obrigados a prestar aos Cidadãos? Em que medida contribui tal acção, para a tão propalada modernização na Administração Pública?
Todos sabemos, foi recentemente transferida de edifício municipal, a 1ª Repartição para um edifício alugado (quanto custará ao erário público mensalmente?). Sendo que este terá sido dimensionado para albergar os funcionários que ali exercem funções como se irão agora encaixar mais pessoas, no mesmo espaço? E estará a área do público em condições de receber mais utentes de forma condigna? Não acredito. De acordo com constatação que fiz, quando ali me desloquei, recentemente.
Mais obras de adaptação, mais dinheiro dos nossos impostos a ser gasto, sabe-se lá a que propósito, serão a solução a adoptar? Serão respeitadas todas as regras de segurança e higiene no trabalho a que a lei em vigor, obriga?
Para uma boa gestão de recursos é fundamental que primeiro, se pense nas pessoas e nas condições que lhes vamos oferecer, para executarem as suas tarefas.
Precisamos também de saber quanto, gastaram os nossos governantes na aquisição do espaço que ao que parece vai ficar, brevemente, devoluto. E que futuro terá? Como recuperarão o investimento feito? Estou convicto que os Cidadãos merecem mais e melhores explicações, sobre este assunto. Quem as dará?
Como nota final, quero só recordar que foi na vigência e por directivas emanadas de um Governo do PSD que a 2ª Repartição de Finanças foi instalada na nossa Cidade. É caso para dizer: O PSD a deu, o PSD a tirou e como diz o Povo: “Quem dá e tira, vai para o Inferno.” Por isso, estes Senhores que se cuidem...»
E agora, Manel? A Repartição, com o PS no Governo, está a funcionar onde? Não é verdade que ainda poderia ter ficado onde estava? Nao é verdade que este Governo, socialista por sinal, não ligou a mínima às palavras do socialista de Abrantes?
Reflexões sobre isto ficam a cargo de cada um. Em política, não de pode ser nem populista, nem demagogo e aqui, o Manel - que é até é pessoa séria - abusou um bocado de "partidarite aguda".
Ainda bem que encontrei o texto, no baú dos meus arquivos. É sempre bom ter arquivos…
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