segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Como é que é?

Alves Jana, conhecido comentador-professor-dinamizador urdiu, há dias (2701.2007), no seu blog um post curioso. Ainda a propósito do ranking das cidades publica na revista "Única" do jornal "Expresso"".
Podem linkar-se ou ler aqui, de seguida. Apenas coloquei a bold o que achei mais curioso, vindo de onde vem. A sinceridade fica-lhe bem. É um acto de honestidade, que sublinho.
"Quanto à "oferta cultural", Tomar tem 55 pontos, Torres Novas 55 e Abrantes 30. E não creio que haja questões a colocar nesta matéria. Abrantes tem, de facto, uma elevada carência nesta matéria. Tomar tem uma oferta forte e diversificada, sobretudo baseada na diversidade de agentes culturais privados e na qualidade do que apresentam. Torres Novas tem uma boa galeria privada e uma aposta forte da Câmara na animação do Virgínea.
Abrantes não parece interessada neste domínio.
Teve uma associação cultural que procurou animar a cidade, mas foi objecto das mais variadas oposições, por vezes ferozes. Agora está melhor? O Orfeão de Abrantes tem feito o possível para se divorciar da sua população. Entretanto, sobretudo pela adesão à "Arte em Rede", a Câmara passou a oferecer alguns bons produtos culturais, mas não sabe e/ou não quer fazer deles o marketing necessário para deles trazer algum proveito à cidade.
E, depois, a tudo o que se faz a população sobretudo vai dizendo que não, sobretudo pela ausência. E é evidente que, também na cultura, o funcionamento das coisas depende muito dos resultados que as coisas vão tendo. Os 30 pontos de Abrantes são merecidos. A não ser que sejam excessivos".
Não fiquei surpreendido com esta análise crua, fria, de Alves Jana.

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