sábado, 1 de setembro de 2007

Eleições PSD

Um amigo dizia-me há dias ao telefone que este espaço anda com pouca reflexão. Dizia ele que nem sobre as eleições para a liderança do PSD eu tomava aqui posição.
É verdade. Mas tenho posição.
Contudo, também é verdade que tenho trabalhado bastante e até tenho encontrado tempo para dar um novo ritmo a um projecto literário que vinha esboçandop desde há algum tempo e que agora está a andar a bom ritmo. Sobre isso falarei um dia.
Sobre as eleições para a liderança do PSD posso falar já: antes quero quem faça a rotura com a podridão do sistema do que a manutenção decadente (olham para os 15,8% de Lisboa) de um partido sem chama, ao lado de cuja liderança vive a maioria dos pseudo-barões, muitos deles profissionalizados na política, que não abrem espaço para ninguém, que fazem parte do bloco central de interesses, conveniências e negócios.
Acho que esta muito pequenina reflexão é o bastante, se outras razões não houvesse - e até há! Certo?

1 comentário:

pedro oliveira disse...

«Sobre as eleições para a liderança do PSD posso falar já: antes quero quem faça a rotura com a podridão do sistema do que a manutenção decadente (olham para os 15,8% de Lisboa) de um partido sem chama, ao lado de cuja liderança vive a maioria dos pseudo-barões, muitos deles profissionalizados na política, que não abrem espaço para ninguém, que fazem parte do bloco central de interesses, conveniências e negócios.»

Presumo, portanto, que esteja a apoiar com toda a convicção: Castanheira Barros.
Diz-se frontal e directo, não detecto frontalidade nem «direitesa» neste «post». Os dois luíses (o mendes e o outro) são políticos profissionais. O de Gaia parece que é médico, nunca tendo exercido medicina, o que me leva a perguntar: esta coisa (a república) precisará mais de médicos ou de políticos? Ora como é contra os políticos profissionais...
Não me preocupam as politiquices, preocupa-me que um candidato a presidente de câmara de uma das maiores câmaras do meu distrito não faça uma análise mais incisiva daquilo que está em jogo.
O que tem o resultado de Lisboa a ver para o caso?
O actual presidente da câmara de Lisboa teve menos votos que o marido da Bárbara Guimarães, portanto...
Aguardo uma análise mais profunda, afinal apoia Castanheira Barros (tudo indica que sim) Marques Mendes (não me parece) ou o outro senhor que tem um «blog» pessoal escrito pelo assessor?