terça-feira, 26 de abril de 2005

Reflexões sobre a Confiança crescente

Circulo na rua, vou aos cafés, entro nas lojas, converso com as pessoas.
Sinto no ar que a larguíssima maioria deseja a mudança de rumo na governação do concelho. Há quatro anos atrás, não foi assim. Vivi os dois momentos, conheço bem as diferenças.
Tudo o que se eterniza no poder, acaba por não ser bom, se alguma vez o foi.
Uma coisa é o que nós queremos e pretendemos fazer; coisa distinta é o que acontece. E o concelho de Abrantes não está melhor, em muitos domínios. Temos mais equipamentos mas somos mais pobres, menos competitivos e estamos mal preparados para enfrentar desafios fundamentais. Perdemos dimensão, emprego, competitividade e agressividade territorial face a muitos concelhos vizinhos.
Muita gente vê no PSD - e bem! - a alternativa para mudar o concelho, a solução para os problemas e as dificuldades que o PS criou ao concelho.
Faremos o nosso trabalho com alegria e sentido de Estado, sabendo que a nossa missão será para um horizonte expectável de 12 anos de exercício sustentado do poder.
Estou, por isso, muito confiante.
As pessoas querem mesmo a mudança e, sobretudo, não querem ser enganadas com uma armadilha e estão saturadas das políticas da expansão das despesas sem ganhos de competitividade concelhia.
As pessoas querem também que o Presidente da Câmara Municipal - que, sejamos práticos, todos sabemos que só poderão ser, em alternativa, eu próprio ou o Dr. Nelson Carvalho -, com as respectivas equipas, fiquem a governar durante os quatro anos do mandato. Não querem comprar "gato por lebre", não desejam eleger um para sair outro que não o escolhido. Isso já percebi que toda a gente percebe, fala e não deseja.
E percebo, a cada dia que passa, que a corrente está mais forte e estamos a conseguir mobilizar as pessoas para, mais do que apoiantes, serem portadores da mensagem que ajudam a difundir, gerando novos comportamentos nos nossos concidadãos que, no passado, não apoiaram o nosso projecto.
Temos as listas muito bem encaminhadas e, tal como previsto, Maio deverá ser o mês em que as apresentações de candidatos, equipas, projectos e programas vão começar a suceder.
Creio que, pelo menos no partido que ainda exerce o poder, também deverá ser assim. Bem os vemos fazendo as suas tarefas, tal como nós, nos mesmos locais, com as mesmas abordagens, às vezes com diferença de horas ou minutos.
Os dados estão lançados, a contagem decrescente já começou.
Basta de declínio comercial, industrial e de serviços.
Basta de adiar o incremento no desenvolvimento do turismo e das indústrias da cultura.
Basta de adiar as decisões que todos sabemos terem de ser tomadas, para o bem do concelho.
Basta de fazer crer que mais casas (por vender) são sinónimo de desenvolvimento.
Crescer não é desenvolver. Querem um exemplo prático?
Um cemitério só cresce mas o cérebro desenvolve-se!

Queremos e vamos fazer de Abrantes um concelho próspero, criando condições para um forte desenvolvimento económico, apoiando as empresas existentes e trazendo para o concelho novos investimentos.

Estou muito confiante. Tenho bons motivos para assim me sentir.

Espero que os meus conterrâneos me concedam esse privilégio de continuar a trabalhar pelo nosso concelho, na certeza de que também estarei honrando a memória de todos os que nos antecederam nesta terra. E nessa galeria tenho também os da minha família, desde há várias gerações.

Sinto que assim vai ser. Sinto-o!

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