quinta-feira, 26 de outubro de 2006

Alguns acertos

As pessoas não fazem comentários habitualmente neste blog. Mas contactam-me directamente ou telefonam-me.
O que me leva, ainda assim, a escrever aqui, para amigos e conhecidos de Abrantes, de Santarém e de vários pontos do distrito.
Algumas pessoas pediram-me que aqui explicasse detalhadamente as razões do pedido de demissão da Comissão Política.
Outras pediram-me que identificasse a tal pessoa que faltava na listagem.
Outras pediram-me que parasse de escrever sobre política local durante, pelo menos, um ano; e até que não falasse sobre nada ao telemóvel.
Não posso prometer nem uma coisa nem outra a ninguém.
Vou fazer o que me der na real gana. Não tenho compromissos com ninguém neste momento, excepto os de leadade e amizade para com alguns amigos (ah!, e os de família, claro, que quero manter intocáveis). Mas, politicamente, qual é o compromisso que tenho? O de vereador, apenas.
O que me conduz, por questão de bom senso, a que deixe liderar o partido em Abrantes com tranquilidade e respeito institucional. Claro que quero que o PSD vença as eleições autárquicas em 2009. Tenho essa ambição, assim saibam gerir bem o espaço e o tempo político. Vou dar umas tréguas a esse nível.
Por isso, em resumo, com a ressalva feita, nem vou contar tudo nem vou deixar de contar nada. Para já, como disse antes, reina o silêncio.
Também não vou largar o telefone mas não vou infernizar a vida de ninguém.
Cada coisa no seu tempo, cada qual no seu espaço.
De momento, os meus interesses são outros. Mais telúricos, mas civilizacionais, de natureza cívica, de crescimento interior.
Para já, as eleições internas deverão realizar-se, segundo apurei junto do Presidente da Mesa, no início de Dezembro.
Antes disso, no dia 10 de Novembro, haverá uma Assembleia de Militantes, onde contarei aos militantes os motivos mais detalhados da demissão em bloco da Comissão Política.
Quanto ao tal sujeito que alguns pensam ser eles mesmos, só não falo no mesmo porque a respectiva filha já aqui me ofendeu e proibiu de me referir ao nome do pai. Pronto, assim, quem é de Abrantes já sabe quem é. E não é ninguém de Santarém ou de âmbito distrital, como pensavam alguns na noite das eleições distritais, à medida que visitavam este blog e liam os posts mais recentes. Para esse peditório já dei.
Por Santarém, parece que há alguns ressentimentos. Ultrapassáveis, por certo. Mas vida e a lealdade e solidariedade políticas têm dois sentidos: dá-se e recebe-se. Dar sem receber cria desconforto.
Estive num jantar. Foi feito um acordo. Nunca mais me ligaram, nem uma justificação me deram para a alteração que ficou acordado, da boca do principal interessado. Era agora o que faltava andarem a censurar um telefonema que fiz a uma amiga, que conheci em funções profissionais... Não confundam isso com estratégia política. Mas não devo satisfações a ninguém. E o futuro será o que nós quisermos que ele seja...

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