sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Um homem com passado

Com este exemplo do nosso Primeiro-Ministro, como é que alguns presidente de Câmara Municipal que conheço terão autoridade moral para impedir agora a tão habitual ‘traficância’ de assinaturas de projectos?
Terão sido praticados crimes, o que é aceitável num homem que já disse, e de quem já se disse, por diversas vezes, ser um homem normal, não providencial. Mas o juízo que cada um faz sobre a formação ética deste tipo de atitudes, que não constituem bom exemplo para ninguém, vindo de um homem que passa a vida a impor regras de sacrifício, dor e amargura aos portugueses, não pode ser, de modo algum, positivo.
Há autarcas que ‘proibiram’ técnicos das suas autarquias de participar nesta espécie de ‘cambalachos’ – e bem. Ficam agora diminuídos porque os técnicos poderão dizer que se o Primeiro-Ministro também ‘jogava nesta divisão’, porque não hão-de eles poder fazer o mesmo?
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