quinta-feira, 9 de março de 2006

Notas breves à solta

Cavaco Silva tomou posse como Presidente da República.
Não vi a cerimónia mas acompanhei o assunto ao almoço, durante os telejornais deste período. Vi até uma jornalista, já no início do almoço no Palácio de Queluz informar que os jornalistas teriam de sair da sala para deixarem comer em paz os convidados, após o brinde e que o "almoço termina com o almoço". Notável!
Espero que o Professor Cavaco Silva, um dos responsáveis pela minha filiação no PSD em 1986 (há 20 anos!) cumpra com rigor, isenação, zelo e grande competência, fiel ao seu estilo, as suas obrigações.
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O meu amigo Jorge Moreira da Silva vai ser assesor do Presidente da República para os assuntos de ambiente.
Homem ainda novo, sério, trabalhador, técnico sem deixar de ser político, atinge um dos pontos mais altos da sua carreira, que espero seja ainda muito longa e com outros desafios. Depois de ter sido Presidente da JSD, eurodeputado, Secretário de Estado Adjunto da Ministra da Ciência e Ensino Superior, Secretário de Estado do Ambiente e deputado (o que fazia até aqui, em substituição de Pedro Santana Lopes), Jorge Moreira da Silva representa o melhor de uma geração - a minha. Sinto orgulho por ele e desejo que tenha muitos êxitos.
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Por cá, fiquei muito agradado com a mais recente edição do jornal Abarca, muito bem composto, bem recheado, acutilante, actual, com temas muito importantes, bem abordados.
Voltarei a este asunto em breve mas estão de parabéns os jornalistas da margem sul, da notável vila de Tramagal.
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Chamou-me particularmente a atenção a reportagem-entrevista com Ricardo Alves. O jovem velocista acusa Nelson Carvalho e Neó Valamatos de traição aos compromissos assumidos. Mas não deixa de beliscar os dirigentes do TSU. Sente-se sozinho no Mundo e frustrado por não poder ir aos próximos Jogos Olímpicos. Depreendo que terão existido conversas e expectativas criadas para que Ricardo Alves pudesse cumprir o seu sonho e ainda ganhar algum dinheiro com isso.
Não sei onde pára a verdade desta história mas vou procurar saber melhor. O assunto é apetitoso e não é todos os dias que alguém ousa chamar traidor a Nelson Carvalho, muito menos uma das suas coqueluches, aproveitada inclusivamente como mascote política como mandatário para a Juventude.
O assunto promete mais investigação. Obrigado Mário Rui.

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