sexta-feira, 31 de março de 2006

Ruído de fundo

Hoje, no noticiário do meio-dia, na Rádio Tágide, ouvi ruído de fundo, verdadeiro ruído de fundo.
Um sujeito, cujo nome não recordo, marrava comigo, com o PSD, com os eleitos da Comissão Política do PSD, com este blog e mostrava-se eriçado, como se fosse dono de alguma verdade.
Triste...
Exibia um título pomposo e zombava de mim e do partido a que ambos pertencemos, infelizmente. Eu estou lá bem, ele é que não, porque já se arroga de porta-voz de um pequeno grupo radical e extremista. Mas nunca teve a dignidade de se demitir. Já não vale a pena; está prestes a ser expulso, por ter combatido nas urnas o seu partido.
Vá e não regresse; não faz falta nenhuma.
O grupo extremista e radical que diz representar, segundo o próprio, está agora disponível para entendimentos políticos "mas nunca com esta facção do PSD".
Eu não represento nenhuma facção; lidero um partido inteiro, num concelho. Uma vez esgotados os processos eleitorais internos, o Presidente representa todos os militantes; os que não se sentirem representados, têm uma boa opção de saída para a sua encruzilhada.
Jamais eu pretenderia associar-me a pessoas das quais me vi grego para me livrar, apesar de ter feito muito para que se sentissem mal e se fossem embora, sem deixar saudades, de vez, como uma brisa que refresca o ar quente dos finais de tarde em Setembro.
O ar ficou mais puro.
O grupo extremista e radical vai ficar enquistado. Recusa entender-se com o PSD (como se o PSD quisesse deles alguma coisa) e apela a outros partidos. Não creio que o PS precise deles para alguma coisa; não crei que o BE ou a CDU queiram associar-se a esse grupo.
Ficarão, inevitavelmente, sozinhos e apenas surgiram agora como tentativa de contraponto à minha eleição.
É verdade! Aquilo que ouvi era apenas e só ruído. Não é para levar a sério.
Já sei que, com estas palavras, vai haver quem se pique. Se se picar, pica-se, eu cá não me pico, nunca mais.
FIM

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