quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Angola - Conclusão

Tinha ficado de acabar esta parte da viagem a Angola.
Dizia eu que tinha ido a Benguela. Fiquei hospedado no Mombaka. Parece que o novo hotel Praia Morena está melhor mas ainda não estava nos circuitos das agências de viagens portuguesas, por ser muiito recente, por isso sujeitei-me ao 'velhinho' mas restaurado Mombaka. Pelo menos come-se lá bem, já que os quartos são um pouco espartanos em demasia.

Aqui em cima temos o mercado de Benguela, que está a ser recuperado pela Edifer.

Pouco tempo depois de chegar, fui ao Lobito. Apaixonei-me de imediato pela Restinga do Lobito, como a imagem de cima documenta, com um mar imenso a perder no infinito e uma cor do céu fabulosa. Se um dia pudesse, gostaria de lá poder ter um abrigo de férias. Vale a pena conhecer.

O bar da Restinga do Lobito onde eu e o motorista da Transcomércio (Dorivaldo) parámos a comer um pica-pau. Bebi uma Cuca bem fresquinha!


O barco Zaire, em memória de Agostinho Neto, na rotunda que fica quase no final da restinga.


Eis a entrada do Porto do Lobito, vista a partir da restinga. Bonita enseada.


Novamente em Benguela, a casa do Governador Provincial, com o mar ao fundo e as nuvens que já ameaçavam a chuva torrencial que havia de cair nessa noite e que me deixou fechado no hotel, com a luz a faltar por longos períodos e a ter de ficar às escuras e em silêncio, sentindo a carga pluviométrica que rapidamente inundou partes da cidade.


No dia seguinte de manhã, as chuvas tropicais já tinham dado lugar a este sol maravilhoso, aqui a sul de Benguela, na Baía Azul, um pouco antes da Baía Farta. Quem diria que há paraísos ainda praticamente intactos? É verdade, há mesmo!


O Afro Basket passou por Benguela, Angola venceu mais uma vez e aqui está o pavilhão de Benguela, na saída para a Baía Azul e Baía Farta, na mesma estrada que liga ao Cubal.


Fui encontrar o Zé Carlos (à esquerda), aqui com o sócio dele, o Sr Sequeira. O Zé Carlos foi director do Centro de Emprego de Elvas quando eu dirigi o Centro de Formação Profissional de Tomar. O pai nunca chegou a sair de Benguela e o Zé Carlos voltou à terra onde nasceu para assumir o negócio do pai. Talvez não volte, apesar de ter a família cá (mulher e 5 filhos!). Foi um prazer enorme encontrá-lo no aeroporto de Benguela e aqui já nós estávamos no aeroporto militar da Catumbela, porque os aviões de grande porte (767, por exemplo) não podem descolar em Benguela, saindo da Catumbela. Viajámos praticamente à mesma hora para Luanda, ele na Air Gemini (Grupo Espírito Santo), eu na SonAir (grupo Sonangol).
Não sei quando regresso a Angola mas fiquei fã incondicional. Espero - desejo - voltar. Um país fantástico, riquíssimo, com gente simples, com paisagens de encantar, com boa comida.
Quando for possível fazer turismo em Angola, é um destino a visitar. Talvez dentro de uns anos esteja irreconhecível, com tantos empreendimentos turísticos e habitacionais previstos e já em curso. Talvez... Valeu a pena!

3 comentários:

renard disse...

Como africana sinto profundo orgulho de uma pessoa que muito estimo ter sentido, sim porque àfrica não se vê, sente-se, a verdadeira África. Seja ex-colónias portuguesas, inglesas ou holandesas, a África sub-sariana será sempre a única.

Bem hajas máno!!!!

CV

Ana Paredes Cardoso disse...

A Restinga do Lobito, Benguela, Catumbela... fazem parte da minha inf�ncia.
Espero que partilhe mais fotografias de Angola.

Azul Diamante azul disse...

Estive à dois anos em Benguela num regresso depois de muitos anos.
As suas fotos estão muito boas.
Vou ler o seu blog porque à primeira vista me parece bastante interessante.

Tudo de Bom

Simplesmente Bel