terça-feira, 22 de agosto de 2006

Apetite voraz

Os dirigentes do governo PS costumam confundir o aparelho do partido com o aparelho de Estado. Não são só eles, mas estes são, em geral, mestres. Normalmente, "de pantufas", com voz sacerdotal e providencial, apresentam-se num misto de mártires e salvadores da pátria.
Não resistem a esse estilo, os socialistas. Abomino esse estilo.
Agora, temos mais dois exemplos de como são eficazes na apropriação do aparelho de Estado para o silenciarem e subjugarem ao apetite voraz da sua máquina partidária:
- Um aqui;
- O outro aqui.
Quer um, quer outro, uma autêntica vergonha.
No segundo caso, é um aviso claro de que os boys estão de regresso e para ficarem. De cada vez que o PS passa pelo Governo, deixa o aparelho de Estado cheio dos seus. E todos com vínculo.
Depois, ha-de vir o PSD e impedir o acesso indiscriminado de trabalhadores à vinculação. Foi assim com Guterres e Durão/Santana. Pelos vistos, com a dispensa de publicação dos contratados, prepara-se para ser assim com Sócrates. Para já, menos transparência e menos fiscalização são uma garantia.
Esta nódoa de governo já só sai com água-rás.

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