quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

Reflexão subsequente

Depois de ontem, volto ao assunto. Agora, com mais detalhe. Porque me apetece e porque sinto dever fazê-lo.
Exprimi preocupações, deixei alertas, reflecti.
Criei algum feedback mas, até agora, não surgiu nenhum 'herói' disposto a avançar com uma proposta de ampla discussão e trabalho no seio do partido. Talvez não surja, talvez não seja a hora de ninguém surgir. Talvez o comodismo e o conformismo sejam a opção mais fácil.
Confesso que, cada dia que passa, fica mais difícil encontrar uma solução - "a solução".
A ser assim, não nos restará mais do que a resignação e assistirmos ao desenlace?
Talvez sim, talvez não; mas, pelo andar da carruagem, o homem dos comboios chegará à frente. Não acredito que seja uma locomotiva a puxar pelo vagões. Não acredito.
Penso que ainda não há data marcada para as eleições. Tenho olhado para o "Povo Livre" e nem a 1 nem a 8 saíu nada. A edição de 15 do corrente hoje, dia 16, ainda não está online. Se tiver saído a convocatória, só depois de meados de Março haverá eleições. Como a 17 e 18 há o Congresso das polémicas alterações dos Estatutos Nacionais, as eleições de Abrantes já só ocorrerão depois dessa assembleia magna.
Quererá o PSD, os seus militantes, que o rumo dos acontecimentos venha a ser aquele que parece estar a ser pré-determinado?

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