sexta-feira, 2 de março de 2007

Abaixo de nulo

A “criatura” ligou-me pelas 8:56 horas desta amanhã. Não tinha o telemóvel comigo na ocasião, por isso não reparei. Quando vi que tinha uma chamada não atendida, feita para o meu telemóvel a partir do número 919041636, marquei esse número. Eram 9:02 horas da manhã.
Assim que atenderam do outro lado, identifiquei-me e perguntei com quem estava a falar, dado que um número de telefone desconhecido estava registado no meu telemóvel.
A “criatura” começou de imediato a vociferar. Ameaçou-me com pancada, com uma sova, que me fazia e acontecia, que me dava pares de estalos, que fosse trabalhar, dado que tenho bom corpinho.
Tive dificuldade em perceber quem era. A voz não me era estranha mas, confesso e juro que assim foi, não consegui perceber quem me estava a insultar durante mais de um minuto. Bem pedi para a pessoa se identificar mas nada.
Falou de um encontro que eu terei tido em Valladolid em que eu terei falado nele (mal, presumo). Ao falar em Valladolid percebi quem seria porque nessa deslocação profissional (estritamente profissional) que fiz surgiu-me como interlocutor um dirigente partidário distrital. Foi a pista que me fez perceber que era a “criatura” em pessoa, ali ao telefone, a insultar-me e a lançar “postas de pescada”. Logo nele, cujo nome não pronuncio por razões de – já o disse e repito-o – higiene pessoal. Nem quero saber da sua vida para nada. Feliz ou infeliz, bem ou mal, é-me indiferente. Há muitos anos que assim é.
Ora, nunca pensei ter de perder mais de um minuto com este assunto. Mas vale a pena fazer este exercício, porque fui ameaçado na minha integridade física. Se eu adivinhasse a chamada (se eu fosse bruxo), a mesma teria sido gravada e a “criatura” lá teria de ir justificar-se ao Juiz. Mas, infelizmente, apanhou-me desprevenido. Desta vez…
Vamos aos aspectos morais e depois aos psicológicos.
Uma “criatura” que escrutinou a minha vida nos jornais, que tem uma fixação doentia sobre mim e sobre alguns dos meus amigos e que, nas urnas, vale menos do que os votos nulos, só pode ser abaixo de nulo. Uma nulidade profunda, porque é abaixo do nulo. Foi isso que os eleitores de Abrantes tentaram dizer-lhe. Toda a gente já o percebeu, menos a “criatura”.
Não tem autoridade moral para se arrogar no direito de ser intocável e de me insultar, exigir que não fale dele – não o faria, excepto se não tivesse sido hoje ameaçado telefonicamente pela “criatura”. Não tem lucidez para perceber que deve estar doente, psicologicamente falando, porque eu não mereço as suas atenções (faz-me um favor se deixar de vir espreitar a este blog). Há vários anos que escreve cobras e lagartos sobre a minha pessoa e a todos os ataques tenho respondido com o silêncio que a “criatura” merece. E eu não mereço ter de aturar a “criatura”. A “criatura” zanga-se sempre com tudo e com todos. Onde ele entra, cria-se confusão, sururu, conflito. Claro que o problema deve ser “dos outros”, porque a “criatura” sente-se perfeita. Nunca terá reflectido para perceber que ninguém lhe “liga pevide”, ninguém lhe “passa cartão”, ninguém quer saber o que a “criatura” pensa.
Os abrantinos já o tentaram demonstrar, com um humilhante resultado eleitoral.
E pronto. Cá fico eu à espera que a “criatura” me agrida, me esfole ou me mate. Sim, porque de uma pessoa desequilibrada podemos esperar “tudo”. Nem que “tudo” tenha começado com um momento de desvario em que a “criatura” resolveu atacar-me telefonicamente, numa chamada telefónica que, afinal, até fui eu quem pagou. Livra. Nunca tinha pensado que teria de pagar para ser ameaçado.Se me acontecer algo, já sabem quem foi: foi a “criatura” cujo nome não pronuncio.