Desde sempre o Natal era vivido em casa dos meus pais com algum simbolismo. Família reunida, a magia das prendas, os primeiros anos acreditando que era o Pai Natal quem trazia as prendas, a alegria do encontro, dos brinquedos, a menor simpatia quando a prenda eram roupas, coisas que em criança nos custa acreditar.
E, claro, sempre houve aquele familiar que NUNCA teve gosto para acertar com a prenda certa, ano após ano, até que nos habituamos a receber o presente, abrir e dizer que é giro, mesmo que não seja, apenas por simpatia e desejo de não ser desagradável.
Curiosamente, fui desgostando do Natal. É uma época que não me mobiliza, não mexe mais com os meus sentimentos. Gosto de estar em família, gosto que os meus filhos fiquem felizes com o Natal, admiro-me como a minha filha, com 7 anos, ainda acredita no Pai Natal, se bem que já começa a manifestar dúvidas e este seja, por certo, o último Natal vivido com essa magia.
No ano passado, a minha família fez uma experiência. Como já somos muitos, a consoada dá muito trabalho e havia pais e tidos de cunhados, sogra, tio e avó de primo e, desse modo, fomos entre 20 e 30 à mesa, resolvemos fazer a experiência de passar a noite de Natal num hotel, em Lisboa.
Foi óptimo. Uma boa ceia, boa companhia, muitas crianças juntas, uma vista esplêndida sobre a cidade e – a parte mais agradável – não foi preciso colocar mesa e retirar pratos, copos e talheres, trazer os doces e mais as loiças e talheres e novos copos, aspirar o chão da casa, ligar máquinas de loiça, ligar aparelhos de climatização, entre outras coisas indispensáveis a estas festividades.
Se a noite de Natal foi num hotel, com um lado da família, o almoço do dia 25 foi numa unidade hoteleira, onde vamos desde há uns anos, com o outro lado da família.
Este ano vamos repetir a dose: noite de Natal no mesmo hotel, almoço de 25 num restaurante.
Sinal dos tempos ou apenas comodismo? Seja o que for, já que o Natal tem vindo a perder algum do seu encanto e da sua magia, sendo hoje mais um motivo para a reunião familiar e para que as crianças se sintam bem e felizes.
Por mim até poderia ser noutro dia qualquer, já que a componente religiosa do Natal, a evocação do nascimento de Jesus Cristo, a adoração dos Reis Magos, a lenda da Estrela de David, o mistério da vida e todas as componentes religiosas desta época especial deixaram, há muito, de fazer parte dos meus hábitos natalícios.
O Natal é já só um motivo de juntar a família e ser mais solidário e mais tolerante.
Para alguns é um momento de consumo desenfreado, de esbanjamento de dinheiro em prendas – umas necessárias, outras fúteis – que tantas vezes ajudam a preencher o vazio da vida de algumas pessoas mas que ate são contrárias ao espírito do Natal, do despojamento, do nascimento numa gruta sem conforto, numa manjedoura coberta com palhas e rodeado da família mais chegada e dos seus animais.
Ainda assim, espero que todos os que conheço passem uma boa época natalícia e que sejam felizes, com conforto, comida, carinho e companhia, para passarem mais um Natal bem passado e começarem, desde já, a preparar o ano de 2008 com força, confiança e determinação.
E, claro, sempre houve aquele familiar que NUNCA teve gosto para acertar com a prenda certa, ano após ano, até que nos habituamos a receber o presente, abrir e dizer que é giro, mesmo que não seja, apenas por simpatia e desejo de não ser desagradável.
Curiosamente, fui desgostando do Natal. É uma época que não me mobiliza, não mexe mais com os meus sentimentos. Gosto de estar em família, gosto que os meus filhos fiquem felizes com o Natal, admiro-me como a minha filha, com 7 anos, ainda acredita no Pai Natal, se bem que já começa a manifestar dúvidas e este seja, por certo, o último Natal vivido com essa magia.
No ano passado, a minha família fez uma experiência. Como já somos muitos, a consoada dá muito trabalho e havia pais e tidos de cunhados, sogra, tio e avó de primo e, desse modo, fomos entre 20 e 30 à mesa, resolvemos fazer a experiência de passar a noite de Natal num hotel, em Lisboa.
Foi óptimo. Uma boa ceia, boa companhia, muitas crianças juntas, uma vista esplêndida sobre a cidade e – a parte mais agradável – não foi preciso colocar mesa e retirar pratos, copos e talheres, trazer os doces e mais as loiças e talheres e novos copos, aspirar o chão da casa, ligar máquinas de loiça, ligar aparelhos de climatização, entre outras coisas indispensáveis a estas festividades.
Se a noite de Natal foi num hotel, com um lado da família, o almoço do dia 25 foi numa unidade hoteleira, onde vamos desde há uns anos, com o outro lado da família.
Este ano vamos repetir a dose: noite de Natal no mesmo hotel, almoço de 25 num restaurante.
Sinal dos tempos ou apenas comodismo? Seja o que for, já que o Natal tem vindo a perder algum do seu encanto e da sua magia, sendo hoje mais um motivo para a reunião familiar e para que as crianças se sintam bem e felizes.
Por mim até poderia ser noutro dia qualquer, já que a componente religiosa do Natal, a evocação do nascimento de Jesus Cristo, a adoração dos Reis Magos, a lenda da Estrela de David, o mistério da vida e todas as componentes religiosas desta época especial deixaram, há muito, de fazer parte dos meus hábitos natalícios.
O Natal é já só um motivo de juntar a família e ser mais solidário e mais tolerante.
Para alguns é um momento de consumo desenfreado, de esbanjamento de dinheiro em prendas – umas necessárias, outras fúteis – que tantas vezes ajudam a preencher o vazio da vida de algumas pessoas mas que ate são contrárias ao espírito do Natal, do despojamento, do nascimento numa gruta sem conforto, numa manjedoura coberta com palhas e rodeado da família mais chegada e dos seus animais.
Ainda assim, espero que todos os que conheço passem uma boa época natalícia e que sejam felizes, com conforto, comida, carinho e companhia, para passarem mais um Natal bem passado e começarem, desde já, a preparar o ano de 2008 com força, confiança e determinação.
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