Como tudo o que resulta deste Governo, não nos precipitemos em elogios. Pode ser mera propaganda, que não se concretiza.
Aguardemos, pois. Para já, é meritória a iniciativa, para ver se o Estado cumpre o seu papel por completo: fiscalizador, tantas vezes carrasco, mas ainda assim bom pagador e bom cumpridor.
Esta medida positiva anunciada hoje deve ser para compensar a de que as autarquias vão assumir o papel do Estado nas escolas, até ao 9º ano de escolaridade (excepto quanto aos docentes).
Cada vez mais os municípios são governos locais e tendem a criar o baronato de província e as clientelas por satisfazer, que pretensamente agradam e querem agradar aos senhores feudais. Sempre se criam mais postos de trabalho, pois para gerir estas novas competências vai haver motivo para admitir mais pessoal nas câmaras municipais. E emprego fixo no Estado assegura, em média, 4 votos por cada novo empregado.
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